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ANÁLISE
Definida a família Scolari
TOSTÃO
COLUNISTA DA FOLHA
Com o tempo, Felipão evoluiu
e trocou alguns familiares
por outros melhores, como Kaká,
Gilberto Silva, Ânderson Polga e
Ronaldinho Gaúcho. O grande
acerto do treinador foi insistir na
recuperação do Ronaldo. Pela
qualidade do jogador, valia a pena correr todos os riscos.
Temos de reconhecer a coerência e a coragem do treinador em
não se intimidar com as pressões
para a convocação do Romário. A
seleção não vai ganhar nem perder o Mundial por causa da ausência do Baixinho.
Luiz Felipe Scolari corrigiu o erro de levar apenas sete jogadores
para cinco posições: três zagueiros
e dois volantes.
Com a entrada do Vampeta e a
saída do Euller, o grupo ficou
mais bem distribuído. Independentemente da cabeçada do Djalminha no técnico do La Coruña, o
são-paulino Kaká é melhor.
A grande deficiência da seleção
é a ausência de um típico meia-armador de talento, como o Juninho Pernambucano e o corintiano Ricardinho. Para o técnico, o
meio-campo é dividido entre os
volantes que raramente passam
do meio e os meias ofensivos, que
atuam próximos dos atacantes.
Eles não se misturam. Daí, a dificuldade do toque de bola de uma
intermediária a outra.
Se o Brasil perder, Felipão não
estará "morto", como ele disse na
coletiva. Se perder e jogar bem,
técnico e jogadores serão elogiados, como aconteceu com a seleção de 82. Mas bom mesmo será
ganhar e jogar bem.
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