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AUTOMOBILISMO
Altos custos seriam motivo da mudança
Eletrônica pode sair da F-1 apenas 1 ano após seu retorno à categoria
DO ENVIADO A BARCELONA
Um ano após comemorar a volta da eletrônica ativa, a F-1 corre
risco de perdê-la. Devido aos seus
altos custos, recursos como o
controle de tração e o câmbio automático já ameaçam quebrar algumas equipes. É isso que Bernie
Ecclestone quer evitar.
O homem-forte da categoria
convocou uma reunião com os
chefes das 11 escuderias em Zeltweg, no próximo final de semana,
durante as atividades do GP da
Áustria, sexta etapa do Mundial.
Seu aviso, por jornais europeus,
tem tom de ultimato. Para Ecclestone, ou as equipes cortam seus
custos imediatamente ou a F-1
entrará em uma crise histórica.
"Temos que reduzir a tecnologia e a obrigação de as equipes
gastarem tanto dinheiro. O ganho
no desempenho dos carros é muito baixo em relação ao que está
sendo gasto", afirmou Ecclestone
ao "Sunday Times", de Londres.
Ao "La Gazzetta dello Sport", da
Itália, o inglês declarou que espera um consenso em Zeltweg.
"Se todas as equipes concordarem em cortar a tecnologia, não
haverá nenhuma mudança em
termos de competitividade nas
pistas. Os investimentos seriam
bem menores, e os resultados seriam os mesmos de hoje", disse.
Banida desde 1993, a eletrônica
voltou à F-1 nos treinos para o GP
da Espanha, e nesta temporada
colocou pelo menos três equipes
em sérias dificuldades financeiras: BAR, Jordan e Arrows.
Reflexo da crise, a Jordan acabou demitindo 15% dos seus funcionários. Na BAR, a situação só é
diferente pois o time tem o apoio
da BAT, multinacional de cigarros. Já a Arrows corre risco de falir
no fim do ano.
(FÁBIO SEIXAS)
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