|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MEMÓRIA
Parceria repete a fadiga dos tempos de Excel e HMTF
DA REPORTAGEM LOCAL
No começo era um mar de
rosas. O tempo passou, chegaram as crises, e a união que era
para durar muito tempo dá sinais de desgaste prematuro.
O roteiro da parceria com a
MSI é velho conhecido do Corinthians, o recordista de associações da bola brasileira.
Foi assim com o banco Excel
e com o fundo de investimentos norte-americano HMTF.
Como no caso da MSI, que
ganhou um título (o Brasileiro)
no primeiro ano de contrato,
essas empresas saborearam
glórias bem rápido. Mas os dissabores corintianos também
não demoraram a chegar.
Depois de ganhar o Paulista-97 com Túlio e Donizete, reforços comprados pelo Excel, o time quase caiu no Brasileiro do
mesmo ano. O ambiente ficou
péssimo. O banco resolveu colocar um homem seu (Mário
Sérgio) para gerir o dinheiro.
O retorno de marketing também não foi satisfatório, tanto
que o Excel não demorou para
sair do mercado e acabar com a
parceria corintiana menos de
dois anos após seu início.
O acordo com o HMTF tinha
um prazo mínimo de dez anos.
Logo de cara foram investidos
US$ 25 milhões nas contratações de reforços. O time ganhou o Paulista-99, o Brasileiro-99 e o Mundial de Clubes da
Fifa com eles. A empresa comprou um terreno para erguer
um estádio. Mas a mesma crise
de ciúmes que marca o relacionamento do Corinthians com a
MSI logo minou a associação.
Em 2000, o time só não foi rebaixado no Brasileiro porque o
regulamento não previa isso.
Cerca de dois anos depois do
seu começo, o relacionamento
acabou, deixando o clube ainda
mais endividado.
(EAR E PC)
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Dualib é o pior cartola na Libertadores Índice
|