São Paulo, domingo, 07 de maio de 2006

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MEMÓRIA

Parceria repete a fadiga dos tempos de Excel e HMTF

DA REPORTAGEM LOCAL

No começo era um mar de rosas. O tempo passou, chegaram as crises, e a união que era para durar muito tempo dá sinais de desgaste prematuro.
O roteiro da parceria com a MSI é velho conhecido do Corinthians, o recordista de associações da bola brasileira.
Foi assim com o banco Excel e com o fundo de investimentos norte-americano HMTF.
Como no caso da MSI, que ganhou um título (o Brasileiro) no primeiro ano de contrato, essas empresas saborearam glórias bem rápido. Mas os dissabores corintianos também não demoraram a chegar.
Depois de ganhar o Paulista-97 com Túlio e Donizete, reforços comprados pelo Excel, o time quase caiu no Brasileiro do mesmo ano. O ambiente ficou péssimo. O banco resolveu colocar um homem seu (Mário Sérgio) para gerir o dinheiro.
O retorno de marketing também não foi satisfatório, tanto que o Excel não demorou para sair do mercado e acabar com a parceria corintiana menos de dois anos após seu início.
O acordo com o HMTF tinha um prazo mínimo de dez anos. Logo de cara foram investidos US$ 25 milhões nas contratações de reforços. O time ganhou o Paulista-99, o Brasileiro-99 e o Mundial de Clubes da Fifa com eles. A empresa comprou um terreno para erguer um estádio. Mas a mesma crise de ciúmes que marca o relacionamento do Corinthians com a MSI logo minou a associação.
Em 2000, o time só não foi rebaixado no Brasileiro porque o regulamento não previa isso.
Cerca de dois anos depois do seu começo, o relacionamento acabou, deixando o clube ainda mais endividado. (EAR E PC)


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