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Dualib é o pior cartola na Libertadores
DA REPORTAGEM LOCAL
A MSI é a dona do futebol no
Corinthians. Mas já que Alberto
Dualib, o presidente do clube,
adora se gabar dos títulos que sua
gestão conquistou impulsionada
pelo dinheiro fácil de parcerias
milionárias, ele também precisa
engolir o fato de ser o cartola brasileiro mais fracassado da história
da Taça Libertadores, velho sonho de consumo do time.
No seu longo reinado no Parque
São Jorge, iniciado em 1993, Dualib disputou o continental cinco
vezes e nem a uma final do torneio o time conseguiu chegar.
Uma vergonha para quem lançou um livreto exaltando conquistas de sua gestão que incluía
de títulos nas categorias de base a
vice-campeonatos em singelas
competições de bocha.
Cartolas que se perpetuaram
por muito tempo em clubes não
disputaram tantas Libertadores
quanto Dualib. Mesmo assim, foram campeões em pelo menos
uma oportunidade. O vascaíno
Antônio Soares Calçada ganhou
um dos quatro sul-americanos de
clubes que disputou, assim como
o cruzeirense Felicio Brandi.
E não faltou dinheiro para Dualib dar a Libertadores ao torcedor
corintiano. Das cinco que disputou com ele na presidência, o Corinthians teve milionários elencos
em três -1999 e 2000, com a verba do HMTF, e agora, com o dinheiro oferecido pela MSI.
Nesta temporada, sem ter a palavra final do futebol do clube, o
presidente corintiano não conseguiu bancar sua principal aposta
para o torneio: ele contratou o
meia Marcelinho. O jogador, que
se integrará ao elenco nesta semana pela primeira vez desde que foi
anunciado, há dois meses, havia
sido vetado pela MSI.
O fracasso da última quinta-feira, contra o River Plate, também
fez Dualib adiar pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Dualib, você precisa priorizar a
Libertadores. O Corinthians precisa ocupar o espaço internacional que o São Paulo ocupa hoje",
disse Lula durante a inauguração
do Memorial do Corinthians.
O presidente corintiano terá
mais três anos de mandato para
cumprir sua promessa. Antes, porém, precisa derrubar ação judicial que determina a realização de
novas eleições no clube para daqui a duas semanas.
(EAR E PC)
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