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Auxiliares vêem time "à brasileira"
DO ENVIADO A BONN
Os japoneses podem ter
estranhado a cultura brasileira ontem em Bonn,
mas, pelo discurso de Júnior, espião da seleção
oriental, a diferença entre
os dois países, pelo menos
no ideal futebolístico, praticamente não existe mais.
"Não tem mais escola
asiática. É a escola brasileira", disse o intérprete
do samba da seleção na
Copa de 82 (""Voa Canarinho"), que mostrou conhecer a Austrália.
Cantarelli, preparador
de goleiros, explica mais a
"brasileirização" dos japoneses no futebol.
"O Zico os ensina a bater
na bola, nas faltas, o Edu
mostra o passe, e eu cuido
dos goleiros. Nós [brasileiros] somos os melhores.
Temos que passar para os
japoneses que é preciso jogar futebol. Assim ganhamos cinco Copas."
Zico disse que a principal mudança, até mais que
técnica, é psicológica.
"Houve uma mudança de
mentalidade. O Japão não
se assusta mais, não teme
nenhum adversário", disse à Folha o técnico.
Júnior afirma que, apesar de o Japão experimentar uma "brasileirada", há
um cuidado da comissão
técnica para não tirar os
pontos fortes dos japoneses. ""O que eles têm de
melhor é a velocidade."
Em 2005, o Japão empatou na Copa das Confederações com o Brasil,
campeão do torneio, por 2
a 2, mesmo resultado
diante da Alemanha, há
poucos dias. Com Zico, o
time venceu a Copa da
Ásia e foi o primeiro país a
se classificar no campo para a Copa.
(RBU)
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