DO ENVIADO A EKURHULENI

Uma defesa em linha, às vezes com cinco jogadores. Dois jogadores disputando a bola entre si no alto. Cartão amarelo por posicionamento errado em cobrança de falta.
O time da Coreia do Norte comete erros infantis e tem apenas uma qualidade: seu atacante Jong Tae-se.
Foi assim que o time perdeu por 3 a 1 para a Nigéria, no seu último amistoso antes da estreia com o Brasil, na Copa, no próximo dia 15.
A equipe norte-coreana joga com uma linha, literalmente, de três zagueiros. À frente, há outra com mais três, dois alas e um volante.
Dois armadores baixinhos e um atacante de apoio compõem o setor de criação do time. À frente, só Jong, que corre sozinho e leva perigo.
Mas é prematuro se prender a essa formação. Em determinados momentos do jogo, ela se deteriora. E não é por escolha tática, mas porque a equipe se desorganiza.
Os alas, que quase não avançam, recuam até formar uma linha de cinco zagueiros. Ficam lado a lado, e há espaço para passes enfiados.
As bolas altas também são boa aposta para o rival, como mostrou a Nigéria. Mais de um coreano vai na bola.
O técnico também não parece seguro com seus titulares. Logo aos 20min, trocou um beque por um reserva.
Pior só quando ficou com dez, com a expulsão de Cha -que recebeu um amarelo por ficar muito próximo à bola em cobrança de falta.
Resultado: Ayegbeni, Martins e Obinna marcaram. Jong descontou. (RM)


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