São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002

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Empresa culpa idioma por fiasco em controle

DO ENVIADO A YOKOHAMA

No final de 2001, a Fifa e os organizadores da Copa na Ásia diziam que todos os ingressos seriam nominais. Seria uma forma de saber quem os comprou e identificar a pessoa que fosse ao estádio -se a entrada fosse vendida, o portador do bilhete teria que ter uma autorização escrita.
Mas tudo não passou de sonho. Terminada a Copa, o Comitê Organizador do Japão reconheceu que apenas 18% dos bilhetes continham o nome do comprador.
De acordo com a Byrom, empresa britânica que ficou de confeccioná-los, o problema foi a dificuldade de escrever os nomes em três línguas: o inglês, o coreano e o japonês. ""Os ideogramas, como você pode imaginar, dificultaram o trabalho", disse David Will, da comissão de bilheteria da Fifa.
Para a Copa-2006, o sistema de entradas nominais não deve ser adotado. Os alemães acham inviável conferir um por um o nome de quem está indo ao estádio.
""Se cada torcedor tiver que se identificar, mostrando o passaporte, imagine a fila que não vai ficar. Será pior do que check-in de classe turística em aeroporto", disse Franz Beckenbauer. (JCA)


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