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Antes rebelde, Schweinsteiger lidera Alemanha
DO ENVIADO A DURBAN
Rebelde, praticante de esportes radicais, provocador.
O perfil de Bastian Schweinsteiger se assemelha pouco ao
de um jogador pensante,
mas é ele quem tem organizado o time alemão na Copa.
Sua ascendência é resultado direto da contusão sofrida
por Michael Ballack. Era do
jogador do Chelsea a função
de conduzir a Alemanha.
Sem ele, Schweinsteiger
foi deslocado para a posição
de segundo volante, pelo
meio. Antes, jogava mais
ofensivo, aberto pela ponta.
"Posso jogar em minha posição favorita. No Bayern de
Munique e aqui, os resultados foram bons", afirma o
atleta. Foi Louis van Gaal,
treinador do Bayern, quem
alterou sua posição.
Como volante, Schweinsteiger é o jogador mais participativo da Alemanha. Deu
382 passes no Mundial -até
o início das semifinais, era o
quarto em números gerais.
Era também o quinto que
mais percorreu distâncias,
com 56,4 km em cinco jogos.
Um esforço surpreendente
para alguém que desistiu do
esqui de velocidade, no qual
até conquistou campeonatos, porque não gostava de
carregar os equipamentos.
A transformação do atleta
não se deu só em campo.
Considerado rebelde pela imprensa alemã no início de
carreira, costumava provocar rivais. A polícia chegou a
investigá-lo por se meter em
apostas e armação de resultados. Acabou inocentado.
Nesta Copa, assumiu a posição de Ballack como líder
no meio-campo, apesar da
pouca idade -tem 25 anos.
"Schweinsteiger tem um
senso de responsabilidade
pelo time. Isso foi perceptível
desde o primeiro dia de treino", comenta o técnico da seleção alemã, Joachim Löw.
"Não quero voltar sem ter
o que mostrar. Quero ganhar", diz o atleta.
(RM)
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