São Paulo, quarta-feira, 07 de julho de 2010

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Antes rebelde, Schweinsteiger lidera Alemanha

DO ENVIADO A DURBAN

Rebelde, praticante de esportes radicais, provocador. O perfil de Bastian Schweinsteiger se assemelha pouco ao de um jogador pensante, mas é ele quem tem organizado o time alemão na Copa.
Sua ascendência é resultado direto da contusão sofrida por Michael Ballack. Era do jogador do Chelsea a função de conduzir a Alemanha.
Sem ele, Schweinsteiger foi deslocado para a posição de segundo volante, pelo meio. Antes, jogava mais ofensivo, aberto pela ponta.
"Posso jogar em minha posição favorita. No Bayern de Munique e aqui, os resultados foram bons", afirma o atleta. Foi Louis van Gaal, treinador do Bayern, quem alterou sua posição.
Como volante, Schweinsteiger é o jogador mais participativo da Alemanha. Deu 382 passes no Mundial -até o início das semifinais, era o quarto em números gerais. Era também o quinto que mais percorreu distâncias, com 56,4 km em cinco jogos.
Um esforço surpreendente para alguém que desistiu do esqui de velocidade, no qual até conquistou campeonatos, porque não gostava de carregar os equipamentos.
A transformação do atleta não se deu só em campo. Considerado rebelde pela imprensa alemã no início de carreira, costumava provocar rivais. A polícia chegou a investigá-lo por se meter em apostas e armação de resultados. Acabou inocentado.
Nesta Copa, assumiu a posição de Ballack como líder no meio-campo, apesar da pouca idade -tem 25 anos.
"Schweinsteiger tem um senso de responsabilidade pelo time. Isso foi perceptível desde o primeiro dia de treino", comenta o técnico da seleção alemã, Joachim Löw.
"Não quero voltar sem ter o que mostrar. Quero ganhar", diz o atleta.
(RM)


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