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São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2003

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PAINEL FC

Nem dentro de casa
Foi bem pior do que Eduardo Farah esperava: mesmo dentro da Federação Paulista, o cartola sofreu pressão para renunciar ao cargo. Alguns aliados admitem que ele não queria largar o osso de jeito nenhum -e tiveram de insistir para provar que seria um erro político prosseguir sem o aval dos clubes.

Lugar para todos
Depois de Josefina Farah, diretora social da FPF na gestão do marido, chegou a vez de Cláudia Carneiro Bastos. A mulher de Reynaldo Carneiro Bastos, vice da entidade, será diretora regional para o Vale do Paraíba.

Distante
Hoje à noite, enquanto dirigentes de São Paulo e Milan estiverem reunidos para decidir o futuro de Kaká, ele participará de noite de autógrafos nas Casas Bahia do Shopping Interlagos, em meio a eletrodomésticos da LG, patrocinadora do seu clube.

Provocações
O site oficial do São Paulo ontem alfinetava os principais rivais do clube na disputa pelo Brasileiro. "São Paulo abre a temporada de caça e pesca", dizia a manchete, em alusão aos mascotes do Cruzeiro (raposa) e do Santos (peixe). No Mineirão não houve caça nem caçador.

Ampulheta
O Cruzeiro deu um ultimato a Sorín, cujo empréstimo ao Barcelona se encerrou há mais de um mês: se não surgir nenhuma proposta pelo lateral-esquerdo até segunda-feira, ele deve se reapresentar ao clube. O prazo inicial acabava hoje, mas o jogador pediu mais um tempo.

Lupa
Com base nos salários dos funcionários da CBF publicados na imprensa no fim de junho, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) enviou ofícios à Receita Federal e ao INSS. Solicitou aos órgãos que verifiquem se a confederação está regular com o fisco e nas contribuições previdenciárias.

Ponte aérea
O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, voltaria ontem ao Brasil após assistir aos cinco primeiros dias do Pan. Só que já ensaia a volta a Santo Domingo. Pretende desembarcar para a festa de encerramento, no dia 17.

Medalha é um detalhe
Ao lado do estilista Alexandre Herchcovitch, Queiroz dizia estar entusiasmado com a performance do Brasil no Pan, embora, até sua saída da América Central, o país estivesse só em sexto no quadro de medalhas. Sua maior alegria, dizia, foi a vitória do time masculino de basquete na semifinal com os EUA.

Medalha é um detalhe 2
Osmar Barbosa (prata nos 800 m rasos) e Fabiano Peçanha (bronze), deixaram o estádio sem subir ao pódio nem receber as medalhas. Não aguentaram esperar cessar a balbúrdia que se formou no local após o ouro do herói dominicano Félix Sánchez nos 400 m com barreiras.

Haja sexo
Os organizadores do Pan enviaram ontem à Vila Pan-Americana mais 50 mil camisinhas. Eles não disseram, no entanto, se o estoque inicial, de 200 mil preservativos, já se esgotou em menos de uma semana.

Paliativo
Os EUA, que proibiram passageiros sem visto de fazerem escala no país, o que causou transtornos a vários brasileiros, criaram uma "miniembaixada" na Vila Pré-Olímpica para solver o problema. Os participantes do Pan têm de preencher um formulário e tirar uma foto. Após um dia, a papelada será devolvida e serão feitas entrevistas.

Pequeno atraso
No Parque do Leste, segundo principal complexo dos Jogos, o restaurante, que deveria ter sido inaugurado na semana passada, segue em obras. Segundo a administração, será aberto na segunda quinzena do mês, quando o Pan estiver acabando.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Juvenal Juvêncio, diretor de futebol do São Paulo, sobre os torcedores que vaiam Kaká:
- São uns poucos. Não sei nem se podem ser chamados de torcedores.

CONTRA-ATAQUE

Sem esforço

O tênis em Santo Domingo tem dado o que falar mais pelo que acontece fora das quadras do que pelos confrontos nas instalações do Parque del Este. O problema é que a maioria dos casos envolve atletas brasileiros, ou melhor, seus adversários.
Na segunda-feira, Maria Fernanda Alves venceu por WO sua rival. A jamaicana Megan Moulton-Levy pegou um ônibus errado e, esbaforida, chegou cinco minutos além do prazo de espera estipulado pelo árbitro.
Ontem, foi a vez de um porto-riquenho protagonizar a lambança. Rival de Meligeni, Gabriel Montilla chegou com uma hora de atraso, alegando que seu jogo estava marcado para hoje.
Meligeni, que havia deixado a quadra dez minutos antes de Montilla chegar, foi enfático:
- Foi a vitória mais fácil da minha vida. Nem precisei suar.


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