São Paulo, quinta-feira, 07 de setembro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Dia-a-dia em Sydney

13
A participação brasileira nos Jogos começa no futebol feminino. A equipe do técnico Zé Duarte enfrenta as fortes suecas a partir das 3h (de Brasília). As brasileiras tentam em Sydney a medalha olímpica que deixaram escapar em Atlanta, ao perderem para a Noruega na disputa pelo bronze. Os destaques do time são a atacantes Pretinha e Sissi (foto) e a meia Roseli
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances (x)
4: Favorito

14
Em Brisbane, contra a Eslováquia, a seleção de Wanderley Luxemburgo inicia a luta contra o maior tabu do Brasil nas Olimpíadas. Tetracampeão mundial, o futebol brasileiro nunca conquistou medalha de ouro nos Jogos. Sem os três jogadores maiores de 23 anos permitidos pelo regulamento, mas deixados de lado pelo técnico, as estrelas do time são Alex e Ronaldinho (foto).
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito (x)

15
Em uma prova que estréia nos Jogos, o triatlo, Mariana Ohata, Sandra Soldan e Carla Moreno concorrem para se tornar as primeiras brasileiras da história a levar medalhas olímpicas em uma competição individual. Carla foi prata no Pan-Americano de Winnipeg, mas no último Mundial, em maio, as brasileiras não foram bem: a mais bem classificada foi Sandra, em 32º lugar.
Ufanômetro
1: Zebra (x)
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito

16
Começam as competições de natação e, com elas, as chances de medalhas do Brasil nas piscinas de Sydney. No primeiro dia, a aposta é a equipe do revezamento 4x100 m livre: Carlos Jayme, Edvaldo Valério, Gustavo Borges e Fernando Scherer. No Pan, o Brasil ficou com o ouro. Mas não custa lembrar que, dessa vez, além dos EUA, terá pela frente Rússia, Austrália, Holanda...
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances (x)
4: Favorito

17
Terceira modalidade que mais medalhas olímpicas trouxe para o Brasil -atrás do iatismo e do atletismo-, o judô fará sua primeira decisão na categoria meio-leve. Henrique Guimarães (foto), bronze em Atlanta, tem chances. Se for bem-sucedido, empatará com o meio-pesado Aurélio Miguel, ouro em Seul e bronze em Atlanta, único judoca do país com duas medalhas olímpicas.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances (x)
3: Boas chances
4: Favorito

18
Mais uma vez, as chances do Brasil estão nas piscinas. O candidato a herói do dia é Alexandre Massura, nos 100 m costas. No ano passado, ele terminou a temporada como o quinto melhor atleta da sua categoria e levou a prata no Pan de Winnipeg. Como o ouro dificilmente escapará de Lenny Krayzelburg, dos EUA, aos outros caberá a disputa pela prata e pelo ouro.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances (x)
4: Favorito

19
A judoca Vânia Ishii pode estabelecer dois recordes de uma só vez. Se conquistar medalha na categoria meio-médio, se tornará a primeira filha de um medalhista a repetir a dose -seu pai, Chiaki Ishii, foi bronze em Munique-72. Pode, ainda, se tornar a primeira brasileira medalhista em uma competição individual, caso as outras atletas do país tenham falhado até esse dia.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances (x)
4: Favorito

20
Mais uma vez as chances brasileiras migram do tatame para a piscina. Se nenhum imprevisto acontecer, Gustavo Borges e Fernando Scherer estarão disputando a final dos 100 m livre. Em Atlanta, Borges foi bronze e Scherer ficou em quinto. Seus maiores adversários em Sydney devem ser o norte-americano Gary Hall e o russo Alexander Popov.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances (x)
4: Favorito

21
Novamente no judô, o Brasil tem duas chances de medalha na categoria meio-pesado. Primeiro entre as mulheres, com Edinanci Silva, bronze no Pan de Winnipeg e no Mundial de Paris, em 97. Depois no masculino, com Mário Sabino, policial militar que eliminou Aurélio Miguel nas seletivas para Sydney, mas que nunca conseguiu títulos de expressão no exterior.
Ufanômetro
1: Zebra (x)
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito

22
Edvaldo Valério e Fernando Scherer tentam mais uma vez justificar os discursos otimistas da natação brasileira. Os dois devem estar nas finais dos 50 m livre. Neste ano, Valério vem sendo mais bem-sucedido. Venceu, por exemplo, os 50 m, os 100 m e os 200 m livre no Troféu Brasil, em junho. Ambos terão pela frente o russo Alexander Popov, favorito absoluto ao ouro.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances (x)
3: Boas chances
4: Favorito

23
Mesmo com sua melhor equipe olímpica de revezamento 4x100 m medley, formada por Gustavo Borges (livre), Alexandre Massura (costas), Fernando Scherer (borboleta) e Eduardo Fischer (peito), o Brasil terá que nadar muito para conseguir uma medalha na prova que encerra as competições de natação nos Jogos, já que Austrália, Rússia e Estados Unidos são favoritos.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances (x)
3: Boas chances
4: Favorito

24
Com todo o favoritismo, defendendo ouro e prata conquistados em Atlanta-96, o Brasil deve fazer mais uma vez a final olímpica do vôlei de praia feminino. Desta vez, Adriana Behar e Shelda, dupla líder do ranking mundial, são favoritas, podendo enfrentar na final Adriana Samuel e Sandra Pires, que, além de ser porta-bandeira da delegação brasileira, estará em busca o bi.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito (x)

25
A exemplo do feminino, as duplas masculinas de vôlei de praia formadas por Emanuel e Loiola e Zé Marco e Ricardo são favoritas a medalhas. Tentando afastar o fantasma de 96, quando os brasileiros dominaram o circuito e fracassaram nos Jogos, os campeões mundiais por antecipação Zé Marco e Ricardo, favoritos, poderão enfrentar Emanuel e Loiola em uma das semifinais, impossibilitando uma dobradinha brasileira na final.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito (x)

26
Frutos de uma nova geração do boxe brasileiro, o meio-médio-ligeiro Kelson Santos, sparring de Acelino Freitas e medalha de prata no Pan-Americano de Winnipeg, e o meio-pesado Laudelino de Barros, também prata no Pan, são os mais cotados para conseguir, 32 anos depois do bronze de Servílio de Oliveira, uma medalha olímpica na modalidade para o Brasil, que estará assegurada se vencerem a quarta-de-final.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances (x)
4: Favorito

27
Sem a participação de Gustavo Kuerten, as esperanças do dia vão para a atleta Maurren Higa Maggi, que é recordista brasileira e sul-americana do salto em distância, tendo inclusive faturado o ouro no Pan-Americano de Winnipeg-99. Apesar de não se sair muito bem no Mundial deste ano, quando obteve o 8º lugar, se Maurren repetir sua melhor marca (7,26 m), a medalha é dada como certa
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito (x)

28
Os dois esportes que mais conquistaram medalhas para o Brasil, iatismo (10) e atletismo (11), podem oferecer pelo menos mais duas. A primeira pode vir nos 200 m rasos, com Claudinei Quirino, que aumentou suas chances após as eliminações de Michael Johnson e Maurice Greene nas seletivas dos EUA.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances (x)
4: Favorito

A outra sairá da Sailing Marina, onde o iatista Robert Scheidt estará disputando a última regata da classe Laser. Além de liderar o ranking de 95 a 98, faturar quatro Mundiais e dois Pan-Americanos, Scheidt poderá igualar o feito de Adhemar Ferreira da Silva, único brasileiro a conseguir o bi olímpico.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito (x)

29
Aos 40 anos, prata em Los Angeles-84, bronze em Seul-88 e ouro em Atlanta-96, Torben Grael vai para sua quinta Olimpíada de olho no bi. Se repetir o feito de 96, quando forçaram os adversários a queimar a largada, Torben e Marcelo Ferreira conduzirão o barco "Vida Bandida" em uma regata tranquila, às 22h30 (de Brasília), pela classe Star, podendo, assim como Scheidt, entrar para o hall dos bicampeões olímpicos.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito (x)

30
Campeão mundial e tricampeão da Copa do Mundo, o cavaleiro Rodrigo Pessoa, bronze em Atlanta-96 (equipe), tentará em Sydney o título inédito de sua carreira. Montando Baloubet du Rouet, com o qual conquistou a Copa do Mundo em abril, Pessoa precisará superar na final, às 19h (de Brasília), os cavaleiros alemães, seus maiores rivais.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances
4: Favorito (x)

Também atrás do ouro inédito, a seleção brasileira feminina de basquete, sob a liderança de Janeth Arcain, pretende repetir o feito de Atlanta-96, quando chegou à final diante dos EUA. Em Sydney, porém, as brasileiras terão que bater as norte-americanas, que lhes roubaram o ouro de Atlanta-96 e o título do Pan-Americano de Winnipeg.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances
3: Boas chances (x)
4: Favorito

1º out
O Brasil encerrará sua participação em Sydney-2000 na maratona, onde, ao lado de Osmiro de Souza Silva e Éder Moreno, o paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima tentará reeditar a boa performance de Winnipeg-99 (1º lugar) e ficar entre três primeiros colocados, além de melhorar seu tempo de 2h08min34s, o 12º melhor da temporada.
Ufanômetro
1: Zebra
2: Poucas chances (x)
3: Boas chances
4: Favorito



Texto Anterior: Os defensores da Pátria
Próximo Texto: Futebol: Seleção teme truculência australiana
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.