DO ENVIADO A ISTAMBUL

O nome de Tiago Splitter ganhou destaque no Texas. Ele tem recebido elogios em blogs, jornais e fóruns da torcida do seu San Antonio Spurs, da NBA. Isso graças à sua atuação no Mundial. A boa fase será colocada à prova hoje, contra os argentinos e Luís Scola. Há quase dez anos, quando foi jogar na Espanha, Splitter, 25, conheceu o pivô argentino, de quem ficou amigo. À Folha o brasileiro admite que tomou como base o estilo de Scola para criar sua forma de jogar. (DB)

Folha - Qual a importância do Luís Scola no seu jogo? Tiago Splitter - Quando cheguei à Espanha, Scola já era referência lá. Sempre foi um exemplo a ser seguido. Tudo o que copiei no começo da carreira foi dele.

Os americanos dizem que este Mundial serve para que o conheçam. Mas você está desde 2001 na Espanha, será que não deu tempo?
Se eles dizem isso, é porque não assistem ao Espanhol. Mas eu não quero aparecer mais do que ninguém, só quero continuar jogando bem e ganhar os jogos.

Sair do Mundial com uma derrota para a Argentina será uma tragédia?
Depende da forma como se perde. Na minha opinião, tragédia mesmo seria perder sem lutar até a última bola. Mas eu só penso que vamos vencê-los.

Argentina e Brasil têm a mesma seleção há dez anos, dá para comparar os times?
É difícil, porque a geração deles é mais velha, vitoriosa. Não conquistamos o mesmo que eles, mas acreditamos que podemos chegar ao nível deles um dia.


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