São Paulo, terça-feira, 07 de outubro de 2008

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VÔLEI

As perguntinhas do vôlei


Seleção feminina busca substituta de Fofão; e time masculino já não conta com 12 jogadores do mesmo nível

CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA

NESTE FIM de temporada de seleções e início dos torneios de clubes, algumas questões rondam o mundo do vôlei. Quem vai substituir Fofão? Como será o desempenho da seleção masculina, que este ano não conquistou títulos? Quem será o campeão brasileiro: Osasco, Rio ou São Caetano? Na seleção feminina, o técnico José Roberto Guimarães é o primeiro a falar que a levantadora Carol, reserva de Fofão em Pequim, não tem lugar garantido. Vai ter que mostrar serviço nesta temporada. Mas a canhota Carol larga na frente, tem a vantagem de ser a mais experiente. Domingo, na final da Copa Salonpas, Carol começou bem, mas depois o Osasco sofreu com sua irregularidade contra o Rio. Sua maior concorrente estava do outro lado. Dani Lins evoluiu muito e tem mais chances do que as outras candidatas: Ana Tiemi, Fabíola e Ana Cristina. No masculino, é difícil o prognóstico. Do time de Pequim, o único titular que está fora é Gustavo. André Heller e Rodrigão serão os centrais. O levantador Marcelinho é incógnita. Caso não continue, o ainda pouco experiente Bruno deve ser o titular. Teremos problemas na posição. Descontada a questão do levantador, o time titular, para o Mundial de 2010, não é tão renovado assim. As caras novas ficarão no banco. O que preocupa é que o Brasil sempre teve 12 atletas com condições de jogar e manter o nível. Não teremos mais isso, pelo menos por um bom tempo. Nos nacionais femininos, a novidade é ter mais um time para brigar pelos títulos: o São Caetano. A equipe foi reforçada pelo trio de ouro: Fofão, Mari e Sheila. Já estava cansativo. Nas últimas temporadas, as finais sempre reuniam Osasco e Rio. O Osasco largou na frente. Na Copa Brasil, venceu o São Caetano na final. Na Copa Salonpas, superou o Rio. O Osasco, de Paula Pequeno, ganhou dois grandes reforços do Rio: Thaísa e Sassá. E também a revelação da última temporada: a oposta Lia, ex-Brusque. Já o Rio, de Bernardinho, trouxe a oposta Joycinha, a ponteira Erika e a central Carol Gattaz. A Superliga promete ser a melhor dos últimos tempos.

ITALIANO 1
O Treviso, time do levantador Ricardinho e do central Gustavo, se recuperou da estréia com derrota no Italiano. Na segunda rodada, venceu o Forli, do ponteiro Bozquinho, por 3 a 0. O técnico Renan disse que os dois jogadores, que tiveram problemas na seleção brasileira, já estão se relacionando bem.

ITALIANO 2
O Pesaro, do técnico Zé Roberto, estréia amanhã na Supercopa Italiana contra o Bergamo. O time, atual campeão italiano, tem como novidade Jaqueline. A atacante chorou no domingo após a derrota para o Pinheiros, na decisão do terceiro lugar da Copa Salonpas.

cidasan@uol.com.br



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