São Paulo, quarta-feira, 08 de janeiro de 2003

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Grupo se torna o diferencial da equipe nacional

DA REPORTAGEM LOCAL

Nas ultimas três Copas, o Brasil foi finalista. Nessas campanhas, foi montado um colegiado para decidir as questões técnicas da seleção.
Essa composição de forças no comando técnico da equipe brasileira virou um diferencial em relação a outras tradicionais equipes, que ainda apostam em dar poder total a um treinador, em comissões técnicas com um técnico e alguns auxiliares ou até em dois treinadores com a mesma função.
A figura do coordenador técnico ganhou força na seleção quando Zagallo trabalhou ao lado de Parreira no tetra nos EUA, em 1994.
Quatro anos depois, Zagal-lo virou técnico, e Zico passou a ser o coordenador. Mesmo com a dupla não muito afinada, a equipe foi à decisão e acabou surpreendida pelo incidente de Ronaldo horas antes da final.
Na Ásia, Scolari foi acompanhado por Antônio Lopes, técnico experiente que fez a função de coordenador.
As favoritas Argentina (Marcelo Bielsa) e França (Roger Lemerre), contando mais com o poderio de seus times, pouco reforçaram suas comissões técnicas.
José Camacho (Espanha), Giovanni Trapattoni (Itália) e Rudi Völler (Alemanha) foram soluções caseiras, simples e relativamente baratas para as federações nacionais de seus países.
Nos Mundiais anteriores, as principais rivais da seleção já apostaram em treinadores que não se acostumaram a ser supervisionados, como Daniel Passarella.


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