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SAIBA MAIS
Grupo se torna o diferencial da equipe nacional
DA REPORTAGEM LOCAL
Nas ultimas três Copas, o
Brasil foi finalista. Nessas
campanhas, foi montado
um colegiado para decidir as
questões técnicas da seleção.
Essa composição de forças
no comando técnico da
equipe brasileira virou um
diferencial em relação a outras tradicionais equipes,
que ainda apostam em dar
poder total a um treinador,
em comissões técnicas com
um técnico e alguns auxiliares ou até em dois treinadores com a mesma função.
A figura do coordenador
técnico ganhou força na seleção quando Zagallo trabalhou ao lado de Parreira no
tetra nos EUA, em 1994.
Quatro anos depois, Zagal-lo virou técnico, e Zico passou a ser o coordenador.
Mesmo com a dupla não
muito afinada, a equipe foi à
decisão e acabou surpreendida pelo incidente de Ronaldo horas antes da final.
Na Ásia, Scolari foi acompanhado por Antônio Lopes, técnico experiente que
fez a função de coordenador.
As favoritas Argentina
(Marcelo Bielsa) e França
(Roger Lemerre), contando
mais com o poderio de seus
times, pouco reforçaram
suas comissões técnicas.
José Camacho (Espanha),
Giovanni Trapattoni (Itália)
e Rudi Völler (Alemanha)
foram soluções caseiras,
simples e relativamente baratas para as federações nacionais de seus países.
Nos Mundiais anteriores,
as principais rivais da seleção já apostaram em treinadores que não se acostumaram a ser supervisionados,
como Daniel Passarella.
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