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Decisão de voltar divide de dirigentes
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto a diretoria da
Portuguesa comemorava a
decisão de suspender a
partida ainda ontem, a cúpula corintiana se mostrava indignada em retomar o
jogo que ficou parado por
mais de uma hora e meia.
"É um absurdo o que
aconteceu. E ainda querem fazer Copa do Mundo
no Brasil", bradava o vice-presidente de futebol corintiano, Mário Gobbi.
O dirigente alvinegro liderava os protestos e não
poupou ataques à Federação Paulista de Futebol,
que passou por cima da
decisão inicial do árbitro
Flavio Guerra de adiar o
jogo. "É um desrespeito isso aqui. E a responsabilidade é toda da federação",
declarou Gobbi, depois de
o juiz ter reexaminado o
gramado e anunciado que
retomaria a partida.
Entre os dirigentes da
Portuguesa, o sentimento
era o de satisfação. Quando cogitou-se a possibilidade de recomeçar o jogo
apenas hoje, a cúpula lusa
ameaçou bagunçar o Paulista. "Se tiver que jogar
amanhã não jogaremos na
terça", ameaçou Luis Iaúca, diretor da Portuguesa.
"O correto é retomar a
partida", disse o técnico
Mário Sérgio. "Mas falo do
campo. Deixo a política
para os dirigentes.(PGA)
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