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Entrosamento do Corinthians joga por empate contra caos do Palmeiras
Defesas são o foco do clássico que vale final
EDUARDO ARRUDA
RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL
De um lado, uma defesa entrosada, que praticamente não sofre
alterações e joga com a vantagem
de se classificar com um empate.
Do outro, uma zaga desfigurada,
que passou todo o Paulista-2003
trocando jogadores e precisa da
vitória para ir à decisão.
Nesse cenário, Corinthians e
Palmeiras vão definir hoje uma
vaga na final, às 18h, no Morumbi.
Os corintianos acreditam que o
entrosamento defensivo é um
trunfo para ao menos empatar. Já
os palmeirenses tentam superar
os inúmeros desfalques na defesa
para vencer e passar à final.
Na primeira partida das semifinais, o Palmeiras perdeu Índio e
Leonardo, suspensos. Com Gláuber, Dênis e Gustavo contundidos, o técnico Jair Picerni ficou
sem especialistas na zaga e terá de
improvisar. O lateral Everaldo e o
volante Alceu, que jamais atuaram juntos, são os candidatos.
O Palmeiras, porém, até ontem
não sabia se poderá contar com
Alceu, que deveria ter se integrado à seleção sub-20 mas não o fez.
O clube tenta sua liberação com a
CBF. Caso ele não atue, outro volante, Adãozinho, só 1,71 m, entra.
Picerni se acostumou a mexer
em sua defesa no Estadual. Índio e
Leonardo começaram como titulares, mas foram substituídos por
Gustavo e Dênis, que se contundiram. Os dois primeiros voltaram.
Nas laterais, Pedro e Everaldo
eram, no início, os titulares. Hoje,
jogam Neném e Marquinhos.
No Corinthians, a situação é
oposta. Doni, Rogério, Anderson
e Fábio Luciano, titulares desde
2002, atuaram em todos os jogos
do início ao fim. Só Kléber, machucado, ficou fora duas vezes.
O técnico corintiano, Geninho,
que priorizará a marcação, ironizou Picerni, que prometeu inovar
escalando um time sem zaga.
"Eles só jogariam assim se viessem com dois a menos", declarou.
Até aqui, o conjunto da defesa
corintiana não significou grande
vantagem em relação ao mesmo
setor do rival, que tomou 11 gols,
só um a mais que o Corinthians.
Os palmeirenses são mais eficientes nos desarmes, com uma
média de 126,8 contra 115,1 do rival, segundo o Datafolha. A equipe também faz mais faltas (27 contra 23,9 do Corinthians). "Pode até faltar qualidade [na defesa], mas a vontade de vencer é a prioridade aqui", disse Picerni.
NA TV - SBT, Globo, Sportv e
ESPN Brasil, ao vivo, às 18h
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