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Árbitra diz que experiência vale
mais que fôlego
DA REPORTAGEM LOCAL
Principal árbitra em atividade no Brasil, Silvia Regina
de Oliveira diz que se preparar fisicamente -justamente a aposta da colega Ana
Paula- não basta para conseguir vaga em uma Copa.
Segundo ela, o fator que
mais influencia não está relacionado com velocidade
ou resistência. "O que realmente falta para uma mulher apitar em um Mundial é
o trabalho internacional.
Não basta só trabalhar em
jogos do Paulista ou do Brasileiro. Na Europa, o futebol
feminino é muito forte, e as
mulheres só apitam jogos de
mulheres", diz ela, que pertence ao quadro da Fifa.
Silvia conta que, pela falta
de experiência internacional, não quis pleitear vaga no
Mundial da Alemanha. Aos
41 anos, essa seria sua última
chance de ir ao torneio exclusivo para homens - o limite de idade para árbitros
atuarem em uma Copa do
Mundo é de 45 anos. "Mas
eu nunca tive esse sonho",
conta a árbitra. Seu principal
objetivo é trabalhar no Mundial feminino, que acontece
em 2007, na China.
"Eu já sou pré-selecionada
para participar desse torneio", explica a juíza.
Sílvia, entretanto, afirma
apoiar o projeto da colega
bandeirinha Ana Paula Oliveira. "Eu acho que ela tem o
direito de tentar e perseguir
o sonho dela", completa.
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