Palmeirenses e são-paulinos disputam quem tem mais trânsito no governo estadual. Correligionários de Affonso della Monica contam que o presidente pediu apoio do palmeirense José Serra para obter alvará da PM favorável a um jogo das semifinais no interior. No Morumbi, a conversa é que Juvenal Juvêncio não foi à reunião na FPF porque já sabia que a Secretaria da Segurança Pública avisara à federação ser contra o plano alviverde. José Roberto Ópice Blum, vice são-paulino, é íntimo do secretário Ronaldo Marzagão.

Abre-alas. Ópice Blum diz que não pediu nada a Marzagão, com quem já dividiu escritório. "Só o apresentei ao Marco Polo Del Nero, quando assumiu", contou. Segundo o são-paulino, o presidente da FPF hoje fala freqüentemente com o secretário.

Na mosca. Na sexta, horas antes da confusão que causou a punição a Fábio Santos, diretores do Palmeiras contavam ter ouvido de um amigo, conselheiro são-paulino, que sobram discussões entre jogadores no Morumbi.

Só um tapinha. Indagado se Carlos Alberto foi agredido por Fábio Santos, cartola do São Paulo disse que houve apenas "uma carícia".

Figurantes. Inconformado com o tom de final antecipada dado ao clássico Palmeiras x São Paulo, o presidente do Guará, Carlos Arini, brincava na FPF com o diretor da Ponte Preta Sebastião Arcanjo. "A gente se falou por telefone para ver se precisava vir."

Caçadores. Com o Santos fora do Paulista, dirigentes contrários a Leão prometem só dar sossego ao treinador se ele vencer a Libertadores. Estão de prontidão para recomeçar a fritura ao primeiro tropeço na competição.

Sedutora. A Globo deu passo para obter apoio dos cartolas pela volta dos mata-matas no Brasileiro. O bônus conforme a audiência, oferecido ontem pela TV ao Clube dos 13 pelos Nacionais de 2009 a 2011, é a isca. O número de telespectadores era maior antes dos pontos corridos.

Dúvida. Na reunião, Fábio Koff, presidente do C13, disse que os clubes aceitarão o desafio. Mas um dos cartolas falou faltar muito para o acordo.

Imagem tremida. A emissora irritou dirigentes por não dar mais dinheiro vivo. Eurico Miranda, tido pela oposição do C13 como aliado da Globo, cobrou da TV ação de quem é parceira dos times.

Erro de cálculo. Andres Sanchez está decepcionado com o número de assinaturas da Timão TV, pouco mais de mil, segundo ele. Esperava pelo menos 200 mil assinantes.

Força-tarefa. Moreira Franco, vice de loterias da Caixa Econômica Federal, diz que o banco está empenhado em solucionar o problema do Corinthians, que perdeu o prazo para pedir parcelamento de dívidas via Timemania.