São Paulo, quarta-feira, 08 de maio de 2002

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São Caetano inspira equipe do DF

Márcio Fernandes/Folha Imagem
Wellington Dias, artilheiro do Brasiliense na Copa do Brasil (sete gols), treina em São Paulo


DA REPORTAGEM LOCAL

Para alguns jogadores do Brasiliense, há muita semelhança entre sua equipe e o São Caetano, que também apareceu pela primeira vez no cenário nacional ao decidir um título importante.
Os atletas do clube do Distrito Federal comparam o atual momento com o do time do ABC em 2000, quando chegou ao vice-campeonato da Copa JH.
"Tem muito a ver. O São Caetano também não era conhecido e foi uma surpresa", declarou o zagueiro Thiago, revelado na década de 90 pelo São Paulo.
Para o meia-atacante Gil Baiano, vice-artilheiro do Brasiliense na Copa do Brasil, com seis gols, a estrutura dos dois clubes é parecida. "É o mesmo tipo de trabalho, com o pé no chão, com os salários em dia. Isso dá a condição ao clube de cobrar os resultados."
O atleta atribui o bom desempenho das equipes consideradas médias em campeonatos importantes ao fato de a arbitragem "ter melhorado muito" em relação a anos anteriores. "Eles já não favorecem tanto os clubes maiores", completou o jogador.
Entre os elencos, porém, há pelo menos uma diferença: enquanto o São Caetano usa com frequência atletas com mais de 30 anos, como Adãozinho e Ailton, o Brasiliense tem, entre os 18 relacionados para a final, só o lateral Moisés nessa condição.
Hoje, o técnico Péricles Chamusca terá o desfalque do meia Auecione, suspenso. Mauricio jogará no seu lugar. (EAR E PGA)



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