DO ENVIADO A SEUL

Bora Milutinovic vai se tornar hoje o primeiro técnico a enfrentar o Brasil em três Copas. Nas duas outras, ele deixou o estádio derrotado, com a Costa Rica, em 1990, e com os EUA, quatro anos depois.
Agora, quer uma ajuda extra. "É claro que eu não acredito que temos habilidade para bater o Brasil, mas eu realmente penso que temos a sorte do nosso lado. Se dermos o nosso melhor, tenho certeza de que o trabalho dos últimos dois anos será recompensado", disse.
O técnico, aliás, já tem sido recompensado nos dois anos em que está à frente da China. Virou talvez o mais popular estrangeiro da história do país e faturou cerca de US$ 5 milhões com publicidade.
Aos 58 anos, casado com uma mexicana, o técnico diz que adora a China. A ponto de afirmar que gostaria de viver lá ou nos EUA após se aposentar -algo que, segundo anunciou antes da Copa, pode acontecer tão logo acabe este Mundial.
O treinador iugoslavo está em sua quinta Copa, com a quinta seleção diferente, um recorde. Além de Costa Rica e EUA, comandou o México, em 1986, e a Nigéria, em 1998.
Nunca caiu na primeira fase. Mas também nunca perdera o primeiro jogo, e a derrota para a Costa Rica na terça só fez aumentar a possibilidade de que seu tabu enfim seja quebrado.
Ele reconhece isso. "Quando os resultados não são bons, temos uma reunião entre os atletas. Você pode perder um jogo, mas eu acho importante não perder a dignidade", diz. (RD)



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