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BASQUETE
Prefeitura confirma equipe masculina e discute lançamento de time feminino para promover o Pan-2007
Com Barbosa, Rio ensaia seu retorno à elite do Nacional
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem nenhum representante no
último Nacional feminino, o Rio
quer retomar o caminho da cesta
na edição deste ano. A prefeitura
tenta montar um time para disputar o torneio, que começa em setembro, depois da Olimpíada.
O Rio já ganhou dois títulos do
Nacional feminino, criado em
1998. No primeiro ano de disputa,
o Fluminense foi o campeão. Em
2001, com um supertime, foi a vez
de o Vasco levantar a taça. No ano
passado, porém, não houve representante do Estado no torneio.
"Por enquanto, está confirmado
apenas o time masculino, com o
Oscar no comando. Nosso objetivo é algo que ultrapasse R$ 250
mil por mês, com o governo participando com R$ 100 mil", contou
à Folha o prefeito Cesar Maia.
O time feminino seria dirigido
por Antonio Carlos Barbosa, técnico da seleção. Ele se reúne hoje
com o prefeito e com Ruy Cesar,
secretário de Esporte da cidade.
A audiência também terá a presença de Gerasime Bozikis, presidente da Confederação Brasileira
de Basquete, e Pedro Arantes,
mandatário da federação do Rio.
"Ainda estamos em conversas
preliminares. O projeto terá a duração de três anos, e a intenção é
montar uma equipe para disputar
o título do Nacional. Sabemos que
isso será difícil no primeiro ano
porque muitas atletas já estão
comprometidas com equipes do
exterior", afirma Barbosa.
A intenção do técnico também é
ficar mais perto da confederação.
"Além da seleção, desenvolvo
muitas outras atividades com a
CBB, como clínicas. Para eles, pode ser interessante a minha presença no Rio. Mas ainda preciso
conversar sobre isso", diz o técnico, que mora em Bauru (SP).
A prefeitura quer trazer à cidade
jogadoras que devem disputar o
Pan do Rio-2007 -o time usaria
um logotipo da competição no
uniforme. Guilherme Kroll, superintendente da federação do Rio e
um dos idealizadores do projeto,
já tem alguns nomes na mira.
"Gostaríamos de contar com
atletas que saíram daqui, como a
Erika. Talvez isso não seja possível agora, já que a Erika tem contrato com o Barcelona. Mas pode
ser viável no futuro", diz Kroll.
O governo municipal já acertou
a vinda do time de vôlei do Rexona, que deixou Curitiba e mandará seus jogos no Rio. O elenco
conta com quatro jogadoras na
seleção que disputa o Grand Prix:
Fernanda, Fabiana, Sassá e Leila.
Já o basquete feminino pode ser
viabilizado justamente pelo baixo
custo. "Ainda não temos valores,
mas será bem menos do que o
basquete masculino. Não seria
necessário a prefeitura buscar
parceiros privados", afirma Kroll.
Para não despertar a ira de torcidas rivais, Cesar Maia descartou
a possibilidade de alguma equipe
vestir a camisa de um clube de futebol. "Não haverá parcerias desse tipo", declara o prefeito.
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