Tratamento de choque

Rubens Approbato Machado, conselheiro corintiano e presidente do STJD, articula a ingerência da Federação Paulista de Futebol no clube. Pediu a Marco Polo Del Nero que ofereça ajuda administrativa a Alberto Dualib para tirar o time do buraco. Uma opção é o cartola da FPF indicar uma empresa para gerir o Corinthians, em uma intervenção branda. Del Nero disse a Dualib, contrário à idéia, estar à disposição. Approbato ainda cobrou um interesse maior da federação pelo que acontece no Parque São Jorge.

Apocalipse. Del Nero ouviu do presidente do STJD que a federação tem responsabilidade sobre o que acontecer com seu filiado, no caso o Corinthians. E que perderá uma grande força se o clube falir. O recado foi dado antes de as contas de Dualib serem reprovadas pelo Conselho.

Avenida. Interlocutor de Paulo César Carpegiani diz que, no fundo, o treinador corintiano não lamenta a saída de Marcelo Mattos. Criticava seu desempenho na marcação. Evitou tirá-lo do time para não desvalorizá-lo.

Dilema. Lulinha, que ganha R$ 3.500 por mês, espera voltar do Pan valorizado para pedir um aumento ao Corinthians. Mas está na dúvida. Teme que, em contrapartida, o clube exija uma longa prorrogação de seu contrato.

Guarda-mirim. Cartola são-paulino procurou a diretoria de futebol para falar de jogadores que têm sido vistos com freqüência em baladas. Disse que quem os encontra, porém, é seu filho.

Intermediário. O Clube dos 13 pediu a ajuda do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) para conseguir uma audiência com o presidente Lula a fim de tratar da Timemania.

Documento. Nas reuniões quinzenais que faz com a diretoria do Palmeiras, Caio Júnior entrega relatórios por escrito. Registra até contratações que pediu e não foram feitas. Em caso de crise no futuro, poderá usar o papel para dividir responsabilidades.

Mais fundo. O Movimento Unido Vascaíno, de oposição, alega estar preparado para assumir o clube com uma dívida de R$ 240 milhões, caso derrote Eurico Miranda. Calcula que o balanço de 2006 registra R$ 87 milhões a menos do que o rombo real.

Provisório. O vereador do Rio Stepan Nercessian (PPS) diz que, se a cidade for a sede da Olimpíada de 2016, voltará a ter de gastar dinheiro para se preparar. Argumenta que muitos aparelhos vão embora após o Pan. E que as instalações precisarão de reparos.

Estufa. Brasileiros que reclamaram de mosquitos nos apartamentos da Vila do Pan ouviram de membro do COB que devem fechar as janelas, principalmente no fim da tarde. E que há ar-condicionado.

Frescura. O mesmo cartola acha que os atletas exageram ao deixarem janelas abertas para encontrarem ar fresco na volta dos treinamentos.

Dividida

"Com o Pini Zahavi o Corinthians é como as Casas Bahia: "quer pagar quanto?" É só responder e levar o jogador"