São Paulo, sexta-feira, 08 de julho de 2011

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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Pechincha

O Corinthians sugere à Odebrecht que a construtora Serpal, que orçou as obras do Itaquerão em R$ 750 milhões, toque a construção do estádio. A Odebrecht, que afirma que o valor que defende está substancialmente abaixo de R$ 1 bilhão, ocuparia o papel de gerenciadora do projeto e daria as garantias financeiras ao BNDES. O clube argumenta que a questão do estádio já foi resolvida, mas a Odebrecht diz que negocia.



Esperneando. Após a aprovação no Senado do regime diferenciado de contratações nas licitações de obras para a Copa-2014 e a Olimpíada-2016, pelo menos sete entidades da construção civil se reuniram para produzir um manifesto contrário.

Alerta. Os dirigentes têm consciência de que, para efeito de mudança da lei, o documento será inócuo. Mas afirmam que, quando for detectado eventual problema mais à frente, ninguém poderá dizer que não houve aviso.

Ressalva. Após manifestação dos Eternos Palestrinos, o palmeirense Mustafá Contursi comentou com seus pares que o fato de eles serem ou não amigos de Arnaldo Tirone é problema do grupo. Mas que os Eternos tampouco são amigos do clube.

Diz com quem andas. Mustafá discordou dos Eternos, que afirmaram não terem se posicionado a favor de nenhum candidato no último pleito. Apontou que, se os Eternos fossem amigos do clube, não teriam apoiado uma gestão que prometeu R$ 100 milhões e deixou dívida de R$ 160 milhões.

Barrado no baile. O pastor Anselmo Alves esteve no hotel da seleção ontem, mas não entrou na ala dos atletas. Lúcio teve que ir ao restaurante para conversar com o pastor por causa da proibição do técnico Mano Menezes. Alves desfrutava de passe livre na Copa da África do Sul, em 2010.

Cara a tapa. Um importante conselheiro são-paulino enviou mensagem de celular para Rogério após a derrota para o Fla. Aconselhou o goleiro a não assumir funções que não são as dele. Ou seja, não se comportar como porta-voz da equipe para aliviar a situação de cartolas.

Onde há fumaça... Carlos Bianchi está na Europa de férias, o que pode dificultar eventual acerto com o São Paulo. Mas disse a uma pessoa próxima que, hoje, só trabalharia como técnico de um grande clube brasileiro.

Ponte aérea. Bianchi, que sempre afirmou ter curiosidade em treinar brasileiros, entende que, no país, não ficará distante dos netos.

Colaboraram RODRIGO BUENO e SÉRGIO RANGEL, enviados especiais à Argentina, e RAFAEL REIS, de São Paulo

DIVIDIDA

"Após o que aconteceu em Brasília, a bola da Copa de 2014 já tem nome: Jaburlamos"

LUCIA VÂNIA
senadora do PSDB-GO, ao criticar a aprovação do regime de licitação especial da Copa




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