São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2010

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Painel FC

EDUARDO OHATA (interino) painelfc.folha@uol.com.br

Bem na foto

Foi a Meltex, e não a Umbro, fornecedora oficial do Santos, que saiu no lucro com o título da Copa do Brasil. A Meltex produziu as camisas comemorativas, usadas pelos jogadores após a partida. Até anteontem, foram comercializadas cerca de 15 mil unidades. Inicialmente, a oferta para a confecção da camisa havia sido feita para a Umbro, que propôs produzir apenas 5.000 delas, com menor projeção de venda.



Dividendos. Como esgotou em seis horas o kit comemorativo da Copa do Brasil, a diretoria do Santos planeja lançar outro similar. Quer disponibilizar agora as camisas listradas, não usadas no jogo na Bahia.

Genérico. Cartolas santistas apontam que as camisas também têm o selo exclusivo da final da Copa do Brasil, viajaram para Salvador e estiveram no vestiário. Só não entraram em campo.

Alfinetada. O meia Oscar diz a amigos que acertou ao deixar o São Paulo. Aponta para Hernanes, questiona quem da base teve chance e lembra que na semana passada perdeu-se outro título.

Causa... A relutância em liberar Felipe, até que a situação ficasse insustentável, foi um dos reflexos da preocupação da cúpula corintiana com a falta de títulos no centenário, agravada após o clássico com o Palmeiras.

...e efeito. Com essa atitude, a diretoria corintiana poderia adotar discurso de que não abre mão de nada e que faz de tudo em busca de títulos no centenário.

Limpa. Não foi somente o alto escalão da seleção brasileira que sofreu baixas após a eliminação da Copa. Na CBF, foram atingidos roupeiros, gente do setor administrativo e até fotógrafo.

Legado. Gente ligada à Fifa aponta como prova de sucesso da Copa-10 o fato de um membro da Confederação Africana de Futebol, o egípcio Mustapha Fahmy, ter sido nomeado agora diretor de competições da entidade.

Sob suspeita. No governo, a crença é que o efeito psicológico do novo Estatuto do Torcedor coibirá a ação de cambistas. Como agora eles passaram a marcar encontro para passar os ingressos, creem que os torcedores ficarão intimidados e desistirão.

Sem objeção. Quanto à iniciativa das torcidas organizadas de tentar alterar o novo texto, integrantes do governo já dão de ombros. Podem fazê-lo, é um país democrático, argumentam.

Som e imagem. Ainda sem grandes investimentos em tecnologia 3D, a aposta para Londres-12 é o trabalho em "slow motion" e áudio.

DIVIDIDA

"Deveriam ler bem a legislação. Acho que interpretaram errado o alcance da lei"

ALCINO REIS ROCHA
do Ministério do Esporte, sobre ataques de organizadas ao Estatuto do Torcedor




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