DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil conquistou três medalhas (um ouro, uma prata e um bronze) e terminou o primeiro dia em nono lugar no quadro de medalhas da Paraolimpíada de Pequim.
O ouro foi conquistado pelo nadador Daniel Dias, que venceu os 100 m livre da classe S5 com recorde mundial: 1min11s05.
"Fiquei surpreso com o tempo. Realmente não esperava nadar 1min11s baixo", afirmou Dias, que teve má formação congênita dos membros superiores e da perna direita e baixou o recorde anterior em mais de dois segundos.
Clodoaldo Silva, que subiu da classe S4 para S5 (quanto maior o número da classe, menor a deficiência do nadador) após reclassificação já em Pequim, terminou apenas na sexta colocação.
As outras duas medalhas do Brasil foram conquistadas no judô.
Na categoria até 48 kg, Karla Cardoso foi derrotada pela chinesa Huaping Guo na final após vencer duas lutas. "O nível aumentou muito nesta Paraolimpíada, mas eu treinei bastante para isso", disse Karla, que repetiu a prata de Atenas-04.
Já Michelle Ferreira, estreante em Paraolimpíadas, venceu a sua primeira luta na categoria até 52 kg, mas perdeu a segunda e foi para a disputa do bronze contra a espanhola Scheila Hernandez, a quem venceu por ippon.
O judô paraolímpico é disputado por deficientes visuais. Como os atletas são divididos exclusivamente por peso, um judoca totalmente cego pode enfrentar outro com baixa visão, mas que consegue definir imagens.


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