São Paulo, quarta-feira, 08 de setembro de 2010

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Cestinha do torneio, Luís Scola quebra recordes de sua equipe

DO ENVIADO A ISTAMBUL

Luís Alberto Scola, 30, atende também por Luifa. Ganhou o apelido no início da carreira, quando era tão eficiente com a bola nas mãos quanto era um obscuro atacante do time de futebol Independiente, da Argentina, com a bola nos pés.
A força ofensiva do pivô de 2,06 m de altura e 111 kg foi decisiva para a eliminação do Brasil ontem. Foram 37 pontos, nove rebotes, três assistências, seis faltas sofridas e duas bolas roubadas.
Desempenho que entra para a história do basquete argentino. Jamais um jogador havia convertido tantos pontos em um Mundial. O último fora Alberto De Simone, no Brasil-1963, com 36.
É o segundo recorde que Scola derruba na Turquia, onde tem média de 30,3 pontos por jogo. Após a derrota para a Sérvia, na quinta-feira passada, ele ultrapassou Ernesto Gehrmann, autor de 331 pontos pela seleção em Mundiais, e se isolou como maior anotador do país na competição.
"Quando Scola vai mal, a chance de a Argentina não ganhar é muito grande", admitiu o ala Leonardo Gutiérrez, companheiro do ala- -pivô do Houston Rockets.
Humilde, Scola prefere não ser o protagonista. "Adoraria que mais jogadores fizessem pontuação alta, mas a esta altura vai ser difícil mudar", disse ontem. (DB)


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