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Cestinha do torneio, Luís Scola quebra recordes de sua equipe
DO ENVIADO A ISTAMBUL
Luís Alberto Scola, 30,
atende também por Luifa.
Ganhou o apelido no início
da carreira, quando era tão
eficiente com a bola nas
mãos quanto era um obscuro
atacante do time de futebol
Independiente, da Argentina, com a bola nos pés.
A força ofensiva do pivô de
2,06 m de altura e 111 kg foi
decisiva para a eliminação
do Brasil ontem. Foram 37
pontos, nove rebotes, três assistências, seis faltas sofridas
e duas bolas roubadas.
Desempenho que entra
para a história do basquete
argentino. Jamais um jogador havia convertido tantos
pontos em um Mundial. O último fora Alberto De Simone,
no Brasil-1963, com 36.
É o segundo recorde que
Scola derruba na Turquia,
onde tem média de 30,3 pontos por jogo. Após a derrota
para a Sérvia, na quinta-feira
passada, ele ultrapassou Ernesto Gehrmann, autor de
331 pontos pela seleção em
Mundiais, e se isolou como
maior anotador do país na
competição.
"Quando Scola vai mal, a
chance de a Argentina não
ganhar é muito grande", admitiu o ala Leonardo Gutiérrez, companheiro do ala-
-pivô do Houston Rockets.
Humilde, Scola prefere
não ser o protagonista. "Adoraria que mais jogadores fizessem pontuação alta, mas
a esta altura vai ser difícil
mudar", disse ontem.
(DB)
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