DA REPORTAGEM LOCAL

Quando surgiu a proposta para vender os direitos de Diego Tardelli, no meio do ano, a gritaria da torcida atleticana foi geral. Todos cobravam o presidente Alexandre Kalil para não negociá-lo no meio do campeonato.
Ele aceitou e garantiu que o atacante não sairia durante o Nacional. Mas a torcida insistia em pedir explicações sobre uma possível saída do artilheiro do Brasileiro. No Twitter, Kalil contra-atacou: "Mas que torcida chata! Já falei que o Tardelli não sai!".
Em seguida, o cartola estendeu a brincadeira. Classificou a si mesmo como "o mais chato do mundo", por ser o presidente dos atleticanos.
Não é apenas na internet que Kalil é cobrado. Em todo lugar, diz, há um atleticano para falar sobre o time. O cartola não foge do contato público.
"Sou como qualquer um. Vou ao mercado, comprar laranjas, bananas. Se me abordarem, tudo bem. Estou até dando autógrafo", ironizou o dirigente.
Só que Kalil sabe que, se a boa fase do time acabar, as cobranças não serão em clima tão ameno. "Vão querer o meu braço em um vidro de formol", brincou.
Longe da torcida, o dirigente atleticano é considerado polêmico entre seus pares, no Clube dos 13. Já fez acusações contra alguns deles, em seu passado como vice de futebol, e tem outras posições fortes. Tanto que, agora, quer iniciar discussão para obter maior cota de televisão para seu clube. (RM)


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