|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MEMÓRIA
Entidade liberou atleta dopado para ir a Sydney
DA REPORTAGEM LOCAL
A mesma federação que hoje
prega o programa "tolerância
zero" já fez vistas grossas para
casos positivos de doping.
Em 1999, o velocista Jerome
Young foi flagrado pelo uso de
nandrolona, um esteróide anabólico. Sem punição, ele ajudou os EUA a levarem o ouro
no revezamento 4 x 400 m nos
Jogos de Sydney-2000.
Em setembro deste ano, o
Comitê Olímpico dos EUA admitiu o doping. Segundo o
Usoc, não havia em seus arquivos uma explicação para a liberação do atleta. O caso havia sido revelado em agosto pelo
"Los Angeles Times".
A federação norte-americana
já havia sido inquirida pela Associação Internacional das Federações de Atletismo em 2001,
por causa de 13 casos positivos
de doping, entre 1996 e 2000,
que foram inocentados.
Na época, os EUA recorreram à Corte de Arbitragem do
Esporte para não revelarem os
nomes e venceram. A USATF
tem se apoiado nessa decisão
para se defender das pressões
pela solução do caso Young.
Em outubro, o Comitê Olímpico Internacional nomeou
uma comissão para sugerir
uma punição ao atleta.
Na semana passada, a entidade voltou a pressionar. Em reunião em Lausane (Suíça), o COI
ameaçou não credenciar os
membros da USATF que iriam
aos Jogos de Atenas se os documentos sobre o caso do velocista não fossem entregues.
Texto Anterior: Doping: EUA aprovam pena para banir atletas logo no 1º flagra Próximo Texto: Frase Índice
|