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NATAÇÃO
Com teens, Brasil volta a se destacar no medley
DA REPORTAGEM LOCAL
Thiago Pereira, 17, e Lucas Salatta, 16, recolocaram o Brasil na
elite mundial no nado medley.
Juntos, eles conquistaram quatro medalhas na prova que reúne
os quatro estilos na etapa de Durban (África do Sul) da Copa do
Mundo de natação, disputada em
piscina curta (25 m).
Ontem, Pereira venceu os 400 m
medley, com 4min10s93, baixando o recorde sul-americano do
colombiano Alejandro Bermudez
em quase seis segundos.
Salatta terminou em terceiro,
com 4min12s89, também melhorando a antiga marca.
Anteontem, Salatta havia conquistado o ouro nos 200 m, também com a melhor marca da
América do Sul: 1min58s68.
E, na sexta, Pereira foi campeão
dos 100 m medley com 55s41, outro recorde continental.
As medalhas e os tempos confirmam a ascensão do Brasil nas
provas em que o país já teve o melhor nadador do mundo.
No início dos anos 80, Ricardo
Prado foi campeão e recordista
mundial e prata nos Jogos de Los
Angeles-84 nos 400 m medley.
Com a aposentadoria de Prado,
os melhores resultados do Brasil
passaram a ser obtidos na prova
de nado livre. Nas duas últimas
Olimpíadas, o país não teve representantes no nado medley.
O jejum será quebrado em Atenas. Pereira já tem os índices para
nadar os 200 m e 400 m.
No Pan de Santo Domingo, em
agosto, ele conseguiu prata na primeira prova e bronze na outra.
Foi a primeira medalha do Brasil
na prova desde que Prado foi
campeão no Pan de Caracas-83.
Agora, o tempo que transformou Prado em recordista mundial está prestes a ser superado
por um compatriota. Ele conquistou a medalha de prata em Los
Angeles com 4min18s45.
Teoricamente, a conversão do
tempo obtido por Pereira ontem
em 25 m para a piscina olímpica
resultaria em uma marca melhor
do que a obtida por Prado.
Além do medley, o Brasil subiu
ao pódio em Durban no nado peito. Eduardo Fischer foi bronze
nos 50 m e prata nos 100 m e 200
m, e Salatta, bronze nos 200 m.
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