São Paulo, segunda-feira, 08 de dezembro de 2008

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TRI, HEXA!

Polêmica à parte, São Paulo é campeão

Equipe de Muricy vence Goiás com gol impedido e conquista sexto Brasileiro, o terceiro consecutivo, façanha inédita

"A recuperação no segundo turno foi fantástica. Não há dinheiro que pague uma festa assim", diz Rogério, sobre arrancada são-paulina


Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Rogério comemora o título no Bezerrão

PAULO COBOS
PAULO GALDIERI
TONI ASSIS

ENVIADOS ESPECIAIS A BRASÍLIA

Em campo, o campeonato que fez o São Paulo aumentar sua supremacia como o mais vitorioso clube da história do Brasileiro, e ainda com feitos inéditos, acabou ontem, com uma vitória sobre o Goiás, por 1 a 0, no Bezerrão, em Brasília.
Fora dele, a discussão sobre a sexta taça são-paulina -tem agora duas de vantagem sobre os mais próximos perseguidores- não tem data para acabar.
No sábado, a CBF trocou o juiz do jogo contra os goianos, por ter recebido informações da Federação Paulista de Futebol de que havia a possibilidade de manipulação do resultado.
Este será o primeiro tema a esticar o título são-paulino. A entidade nacional diz que envia hoje o caso para o STJD.
Ontem, o substituto de Wagner Tardelli, o baiano Jailson Macedo Freitas, validou o gol são-paulino, marcado por Borges em impedimento, que não foi anotado pelo bandeirinha. Auxiliar que já estava na escala original com Tardelli.
Ingredientes para queixas dos adversários, especialmente o Grêmio, que venceu em casa o Atlético-MG por 2 a 0, fechou o campeonato com três pontos a menos do que o São Paulo e, dizendo-se "campeão moral", deu volta olímpica no estádio.
O São Paulo é o primeiro time a ganhar o principal torneio do país por três anos seguidos, assim como Muricy Ramalho (o mais aplaudido pela torcida) é o primeiro a treinador a chegar ao tri no comando do mesmo time e Rogério (que comemorou enrolado na bandeira do clube) o primeiro capitão a levantar a taça por três vezes.
O clube, que não teve o melhor ataque nem a melhor defesa, fato inédito entre os campeões da era dos pontos corridos, é também agora o dono da mais espetacular reação sob as atuais regras -no início do segundo turno, chegou a ficar 11 pontos atrás do Grêmio.
"A recuperação no segundo turno foi fantástica. Não há dinheiro que pague uma festa como essa depois disso", falou Rogério, que numa cobrança de falta iniciou a jogada do gol.
"Mostramos que somos os melhores em campo", disse Juvenal Juvêncio, o presidente do São Paulo, que fez uma festa rápida no Bezerrão antes de o time voltar, em vôo fretado, para a capital paulista, onde a celebração "oficial" iria acontecer.


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