São Paulo, quarta-feira, 08 de dezembro de 2010

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Argentina perde talentos e tem queda de títulos

DE SÃO PAULO

Hegemônica no continente na primeira metade desta década, a Argentina perdeu nas últimas temporadas o domínio que tinha nas competições de clubes da América do Sul.
As equipes da terra de Diego Maradona venceram cinco das últimas 11 edições da Libertadores e ganharam quatro títulos nos seis primeiros anos da Copa Sul-Americana.
Só que a crise econômica que se abateu sobre a Argentina e a decadência de Boca Juniors e River Plate, maiores forças locais, tiraram boa parte da força do futebol do país.
Na atual temporada, nenhum clube argentino chegou sequer à semifinais da Libertadores.
Na Sul-Americana, o Independiente conseguiu alcançar a final. Mas Banfield e Newell's Old Boys caíram pelo caminho, diante de adversários estrangeiros. Como comparação, nenhuma equipe brasileira foi eliminada por rival de outro país.
Pior. Os jogadores argentinos de maior destaque na América do Sul nesta temporada não atuam no futebol local, mas sim no vizinho Brasil.
Casos do meias Darío Conca, campeão brasileiro e melhor jogador da competição pelo Fluminense, Walter Montillo, do Cruzeiro, e Andrés D'Alessandro, vencedor da Libertadores com o Inter.
O Independiente serve como retrato do atual futebol da Argentina. Dono de história gloriosa -é o maior campeão da Libertadores, com sete títulos- estava afastado das decisões continentais há 15 anos. Hoje, não terá o atacante Silvera, expulso na partida de ida. (RR)


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