DA REDAÇÃO

Yao Ming, o terceiro chinês na NBA, é fissurado em videogames. Pouco após chegar aos EUA, em outubro, pegava uma carona com Nelson Luis, relações-públicas do Houston, que, sabendo de sua paixão, lhe disse que poderiam ir comprar jogos uma hora dessas.
"Agora?", retrucou Yao, fazendo Luis desviar para uma loja. "Gosto de videogames. E de dirigir", diz Yao, que se comunica em inglês por meio do intérprete Colin Pine, que o acompanha quando ele pega o volante.
O trânsito de Houston, porém, tem sido alvo de críticas de Yao, que também não se empolgou com a comida. As refeições que mais gosta (costeletas de porco e sopa de frango) são preparadas pela mãe, que mora com ele.
Yao ainda tenta se adaptar a um novo idioma, a uma nova cultura, a um calendário puxado e ao ritmo alucinado do mundo capitalista. "Nada é familiar, só o ginásio. Nunca passei por nada parecido, é como ficar bêbado a primeira vez: você não sabe que está bêbado." (LC)


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