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Presidente dá
garantias a
Fernandes
DA REPORTAGEM LOCAL
Após a goleada, o técnico
Márcio Fernandes, que ganhou tranquilidade depois
da vitória sobre o São Caetano, na quinta, voltou a se sentir pressionado no cargo.
A demora para que ele e o
presidente do Santos, Marcelo Teixeira, saíssem do
vestiário gerou rumores de
que ele poderia ser demitido
ainda ontem, no estádio.
O primeiro a sair foi Teixeira, que garantiu a permanência do treinador. "Garanto [que ele fica]. Vamos dar
continuidade ao trabalho."
Logo em seguida veio o
técnico, que voltou a repetir
o discurso de que procura
não pensar nas críticas.
"Acho que meu trabalho é
visto por eles [diretoria], e
não só por eles. Também por
vocês [jornalistas] e pelos jogadores. Por isso estou tranquilo", falou Fernandes.
O treinador reconheceu
que a equipe não teve boa
atuação, mas considerou que
o placar não foi fiel ao jogo.
"Falhamos em detalhes e
fomos castigados. Mas acho
que 4 a 1 foi um placar muito
alto", falou o treinador.
Questionado se está se
sentindo pressionado no cargo, Márcio Fernandes respondeu. "Sempre que ocorre
qualquer coisa vem esse papo [de demissão] e a gente
tem que dar explicações. Eu
estou tranquilo, mas a pressão já voltou", declarou.
No vestiário rival, o técnico Vanderlei Luxemburgo
elogiava a equipe, mas pregava a política "pé no chão".
"Com a minha experiência, eu não fico nem muito
triste nem muito alegre [com
os resultados], porque tenho
calma. Como não fico abalado com as críticas, também
não fico eufórico com as sete
vitorias seguidas", declarou.
Para o treinador palmeirense, a campanha de sua
equipe até aqui (sete vitórias
em sete partidas) não é o máximo que ela pode fazer durante a temporada.
"A característica da equipe
é a velocidade. Acho que tem
muito espaço para crescer,
tanto fisicamente, porque é
inicio de temporada, como
tecnicamente."
(PGA E RV)
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