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memória
COB e CBF colocam time em 2º plano
DA REPORTAGEM LOCAL
Os resultados expressivos
dentro de campo pouco mudaram o status da seleção feminina de futebol. As vice-campeãs mundiais e olímpicas seguem tendo tratamento ruim de COB e CBF.
Mesmo com o estado de
penúria da bola entre as mulheres do país, o Comitê
Olímpico Brasileiro não repassa verbas da Lei Piva para
o time nacional. A entidade
também não planeja uma fase de aclimatação pré-Jogos,
como ocorrerá com praticamente todas as modalidades.
Até sexta-feira à noite, a
Confederação Brasileira de
Futebol não dava em seu site
oficial uma linha sequer sobre a convocação que o técnico Jorge Barcellos vai fazer
amanhã para o jogo decisivo
de abril, valendo vaga em Pequim. Já a lista que Dunga
vai anunciar na terça-feira
para o amistoso contra a
Suécia no final do mês foi
manchete da página por vários dias durante a semana.
As jogadoras também reclamam dos prêmios pagos
pela CBF, como os R$ 16 mil
que cada uma ganhou pelo
vice-campeonato mundial
do ano passado.
Elas chegaram a imaginar
que poderiam receber premiação equivalente à destinada aos homens.
Na final do Mundial chinês, as jogadoras mostraram
uma faixa de protesto pedindo mais apoio.
Depois do torneio, a CBF
organizou uma Copa do Brasil feminina, que teve jogos
decisivos e pouco público e
repercussão. A entidade não
garante a realização da segunda edição, o que pode aumentar a debandada das
atletas da seleção para o exterior, como cogita a zagueira Tânia Maranhão.
(PC)
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