São Paulo, domingo, 09 de março de 2008

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memória

COB e CBF colocam time em 2º plano

DA REPORTAGEM LOCAL

Os resultados expressivos dentro de campo pouco mudaram o status da seleção feminina de futebol. As vice-campeãs mundiais e olímpicas seguem tendo tratamento ruim de COB e CBF.
Mesmo com o estado de penúria da bola entre as mulheres do país, o Comitê Olímpico Brasileiro não repassa verbas da Lei Piva para o time nacional. A entidade também não planeja uma fase de aclimatação pré-Jogos, como ocorrerá com praticamente todas as modalidades.
Até sexta-feira à noite, a Confederação Brasileira de Futebol não dava em seu site oficial uma linha sequer sobre a convocação que o técnico Jorge Barcellos vai fazer amanhã para o jogo decisivo de abril, valendo vaga em Pequim. Já a lista que Dunga vai anunciar na terça-feira para o amistoso contra a Suécia no final do mês foi manchete da página por vários dias durante a semana.
As jogadoras também reclamam dos prêmios pagos pela CBF, como os R$ 16 mil que cada uma ganhou pelo vice-campeonato mundial do ano passado.
Elas chegaram a imaginar que poderiam receber premiação equivalente à destinada aos homens.
Na final do Mundial chinês, as jogadoras mostraram uma faixa de protesto pedindo mais apoio.
Depois do torneio, a CBF organizou uma Copa do Brasil feminina, que teve jogos decisivos e pouco público e repercussão. A entidade não garante a realização da segunda edição, o que pode aumentar a debandada das atletas da seleção para o exterior, como cogita a zagueira Tânia Maranhão. (PC)


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