São Paulo, sexta-feira, 09 de abril de 2004

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MEMÓRIA

Disputa com CBT tirou atletas do torneio em 1982

DO ENVIADO À COSTA DO SAUÍPE

O boicote dos principais tenistas do Brasil em um confronto da Copa Davis não é inédito.
Em janeiro de 1982, contra os equatorianos, o Brasil entrou em quadra representado por três tenistas juvenis e um "amador", já que os principais jogadores estavam em disputa com a CBT por problemas financeiros.
"Naquela época, já tinha optado pelos estudos [cursava administração] e fui convocado pois ainda jogava alguns torneios no Brasil e houve uma contusão de um tenista", afirmou Marcos Braga, na época com 22 anos, e que hoje é executivo.
Os outros três jogadores estão ligados direta ou indiretamente à atual equipe.
Fernando Roese, único que voltou a defender o Brasil na Davis, é técnico de Flávio Saretta, número dois Brasil, que aderiu ao boicote.
Eduardo Oncins é irmão de Jaime, capitão que ocupou o cargo por poucos dias e cuja nomeação foi o estopim para a crise.
Edvaldo Oliveira é técnico de Júlio Silva e assistente do capitão Chabalgoity na equipe. "Foi uma experiência incrível para juvenis como nós. Tenho o uniforme até hoje", afirmou Oliveira.
O confronto aconteceu em Fortaleza, e os equatorianos venceram por 5 a 0. (FI)


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