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CIDA SANTOS
O que faz a diferença
Técnico do Osasco fez as
mudanças certas, anulou as jogadas do Rio e está a um jogo do título da Superliga
FOI UM grande jogo e de grandes personagens. Mas nesta
coluna vou destacar um deles:
o técnico do Osasco, Luizomar de
Moura. A tarefa era árdua. Vencer o
Rio, o time com melhor campanha
do torneio, no ginásio de Niterói, na
terceira partida das finais. Cada time já tinha uma vitória.
Foram duas batalhas perdidas nos
dois primeiros sets. O Rio venceu
por 34/32 e 27/25. Foi aí que entrou
a ousadia de Luizomar. Trocou a levantadora Fabiana Berto por Fernandinha. Tirou Carol Gattaz, central da seleção, e colocou Adenízia,
20 anos e o melhor bloqueio do último Mundial juvenil.
As mudanças conseguiram expor
o drama do Rio. O time sofria com a
agonia de sua principal atacante: Renatinha não conseguia colocar uma
bola no chão. A solução, certeira nos
dois primeiros sets, tinha sido concentrar o jogo nas bolas rápidas de
Fabiana e Thaísa.
Com Adenízia, o Osasco marcou
essas bolas. A levantadora Dani Lins
foi obrigada a jogar mais pelas pontas. Com Renatinha sofrendo no
ataque, Sassá e Regiane ficaram sobrecarregadas. Ficou fácil para rival
ler as jogadas. Foram 33 pontos de
bloqueio, marca rara no feminino.
A levantadora Fernandinha também estava inspirada: deu velocidade e mais variação ao ataque. As
duas ponteiras do Osasco, Paula Pequeno, 24 pontos, e Natália, 20 pontos, deram show. O time garantiu a
vitória ao ganhar os três sets seguintes por 26/24, 25/19 e 15/9.
Luizomar colocou as jogadoras
certas, na hora certa. Mérito dele e
de suas atletas. O Osasco ficou em situação confortável: precisa de uma
vitória em um dos dois jogos que
restam. O primeiro deles será domingo, em Barueri. A pressão agora
é toda em cima do Rio.
Masculino
Florianópolis e Minas iniciam na
quarta-feira a luta pelo título da Superliga masculina. Apesar de estar
na final, o time mineiro vive situação nada confortável: precisa se libertar do peso de ser vice. Nas duas
últimas temporadas, chegou à decisão, mas perdeu nas duas vezes.
Os finalistas são os dois melhores
times do torneio. Em 33 jogos, o
Florianópolis só perdeu uma vez,
para o Minas.
Os mineiros perderam duas vezes: para o Florianópolis, que acabou com a série invicta de 26 jogos
do time, e para o Betim.
O que mais impressiona no Minas é a força do ataque. O oposto
Samuel é o destaque. Na segunda
partida das semifinais contra a Ulbra, fez 38 pontos, o recorde de
pontos em um só jogo do torneio
nesta temporada.
Já o Florianópolis tem Bruninho,
um levantador que dá muita velocidade às jogadas, e um saque poderoso. Mas o que deve decidir mesmo o jogo é o emocional já que há
muita rivalidade entre os dois times. Quem conseguir controlar
melhor os nervos fica com o título.
A ROMÁRIO DO VÔLEI
A oposta Sheila está próxima de
marcar mil pontos no Italiano. Na
última rodada, seu time, o Pesaro,
perdeu por 3 a 0 para o Perugia,
mas ela fez 12 pontos. Agora só faltam 15 para chegar ao milésimo.
Sheila joga na Itália desde 2004 e
tem média de 14 pontos por jogo.
ITALIANO 1
No segundo jogo de Nalbert pelo
Modena, o time perdeu para o Treviso, do central Gustavo, por 3 a 0.
O Cuneo, de Giba, caiu por 3 a 0
diante do Macerata, do central Rodrigão, e perdeu a ponta do torneio.
ITALIANO 2
Faltando uma rodada para o fim
da primeira fase, sete times já estão
nas quartas: Roma, Cuneo, Treviso,
Modena, Piacenza (de Escadinha),
Perugia e Trentino (de André Heller e André Nascimento).
cidasan@uol.com.br
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