São Paulo, quarta-feira, 09 de maio de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Inimigo íntimo

Relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontam que o crime organizado é o principal risco para a segurança do Pan. Isso apesar de o prefeito do Rio, Cesar Maia, assegurar que não haverá ações dos grupos criminosos. O terrorismo está em segundo lugar. Mesmo assim, José Milton Campana, coordenador do Comitê Executivo da Abin para o Pan, diz tratar o Brasil como alvo de terroristas. Foram trocadas informações com 60 serviços de inteligência estrangeiros sobre suspeitos que representam ameaça.

Intercâmbio. Um dos principais parceiros da Abin foi o serviço de inteligência da África do Sul. Colocou à disposição dos brasileiros um banco de dados formado após o trabalho em 40 eventos de risco. Nele já estão detalhes colhidos para a Copa-10.

Migalha. O Corinthians liberou ontem cerca de R$ 200 mil para pagar Leão. É o que clube crê dever pela rescisão. Em sua saída, o treinador esperava abocanhar R$ 1,5 milhão. O clube ainda tenta convencê-lo a não ir à Justiça.

Tímido. Se pudessem aconselhar Muricy Ramalho para o jogo com o Grêmio, cartolas são-paulinos pediriam o time no ataque. Avaliam que um gol desmontaria o rival. Reclamam, porém, de que o técnico tem sido retranqueiro.

Lenha. A oposição palmeirense usará o fato de Muñoz cobrar oito meses de direitos de imagem atrasados como munição. À rádio Jovem Pan o atacante declarou que isso não acontecia nos tempos de Mustafá Contursi, hoje um ferrenho opositor.

Por amor. Eurico Miranda diz que trairia seus antepassados se transformasse o Vasco em empresa. O amadorismo era o lema dos fundadores.


Fera. Fábio Costa reclamou duas vezes nos últimos dias com Marco Polo Del Nero porque seguranças da FPF barraram seu filho. No pódio da final e na festa de encerramento. Quem ouviu diz que foram duas sonoras broncas.

Noitada. Os santistas chiaram por serem chamados só por volta das 23h para o palco na festa. Alegaram precisar descansar para o jogo de amanhã pela Liberadores.

Represália. Na cerimônia, o comentário dos santistas era que o lateral-esquerdo Kléber não compareceu por descobrir que perdera o prêmio de melhor da posição para Andrezinho (Bragantino).

Geral. Alguns convidados ficaram constrangidos com a quebra de protocolo de Marcelo Teixeira na festa. Cercado pelo time, no palco, ele entoou o grito de guerra da torcida: "Nós somos bi, Santos". O presidente cantou só, até um grupo segui-lo.

Reforma. Teixeira apresentou ontem à Prefeitura de Santos um projeto que prevê incentivos fiscais a empresas interessadas em investir na revitalização da região em volta da Vila Belmiro.


Colaborou JULYANA TRAVAGLIA, da Reportagem Local

Dividida

"Fofoca de véspera de jogo para agitar. Teve mais de ano para reclamar. Só lembrou agora?"

De KALIL ROCHA ABDALA, do departamento jurídico são-paulino, sobre o gremista Theco acusar o clube de falsificar sua assinatura quando negociava com o clube do Morumbi


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