A Folha reforça, a partir de hoje, com o médico e ex-jogador Eduardo Gonçalves de Andrade, o Tostão, a sua seleção de colunistas de futebol, versátil e independente.
Com somente quatro anos de atividade em meios de comunicação, Tostão, 51, já se firmou como um dos mais singulares comentaristas desse esporte no Brasil.
É quem melhor une a competência técnica de quem já foi jogador com a visão crítica de quem não possui vínculos com os profissionais ou com a estrutura do esporte.
""Quero escrever sobre os aspectos humanos e técnicos do esporte.Tenho necessidade de botar os podres para fora, mas isso não me seduz", promete Tostão, que passou a se dedicar ao jornalismo depois de 21 anos de "reclusão esportiva", período em que praticou a medicina. ""Por muito tempo, fiquei com culpa por largar a medicina, que tem conteúdo social, pela vida de comentarista, que não tem. Ficava achando que tinha escolhido uma vida fácil. Aos poucos, fui me questionando: Por que não?"
Um dos heróis da conquista do tricampeonato mundial, em 1970, o ex-jogador vai escrever aos domingos e quartas-feiras na terceira página de Esporte.
Outra novidade do caderno será o retorno do escritor e cineasta José Roberto Torero, que colaborou com Esporte ao longo de 1998 e passará a ocupar uma coluna às quartas-feiras na segunda página.
José Geraldo Couto, outro que estreou no ano passado como colunista esportivo na Folha, assinará o espaço aos sábados e segundas-feiras.
Não há mudanças nos demais dias da semana, com os consagrados Juca Kfouri (nos domingos, terças e sextas-feiras) e Matinas Suzuki Jr. (nas quintas-feiras).


Próximo Texto: Nunca o Corinthians perdeu tanto
Índice