São Paulo, domingo, 09 de junho de 2002

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Prefeitura tenta espalhar torcedores

DO ENVIADO A SEUL

A Prefeitura de Seul instalou mais três telões na cidade para que os sul-coreanos possam assistir ao jogo desta madrugada. Mas não tomou a decisão porque quer melhorar a visão dos torcedores.
Na verdade, a idéia é dispersar as pessoas pela cidade para diminuir o máximo possível a multidão que deve se concentrar numa área chamada Gwanghwamun.
Foi lá, na última terça-feira, que cerca de 150 mil pessoas viram a seleção local bater a Polônia. E é lá que fica a embaixada americana.
Outra preocupação dos sul-coreanos é com seu presidente, Kim Dae-jung. Aconselhado por assessores, ele não vai estar no estádio, ao contrário do que aconteceu na partida de estréia, com a Polônia.
Na internet, correm mensagens como "Os EUA deveriam deixar a península" e "Ondas de cidadãos vão cobrir as ruas de Daegu no dia em que a Coréia vence os EUA".
Estudantes locais também prometem não perder a oportunidade para marcar posição. Além dos já tradicionais protestos de rua, vão distribuir camisetas com inscrições anti-americanas.
Em algumas universidades, um evento "futebolístico" está programado: chutar bolas estampadas com o rosto do presidente dos EUA, George W. Bush.
No caso da embaixada americana, os diplomatas resolveram não confiar apenas na proteção da polícia sul-coreana. Já decidiram que vão bater em retirada: nesta segunda-feira, não haverá expediente na repartição. (RD)


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