DA REPORTAGEM LOCAL

As decisões de Roland Garros de 2003 registraram os placares mais folgados dos últimos anos do torneio.
O confronto entre Juan Carlos Ferrero e Martin Verkerk teve o resultado mais elástico nas finais nos últimos 25 anos, com o espanhol cedendo seis games.
A última vez que um finalista conseguiu maior domínio sobre o adversário foi em 1978, quando Bjorn Borg derrotou Guillermo Villas por 6/1, 6/1 e 6/3.
Na chave das mulheres, a belga Justine Henin-Hardenne derrotou, anteontem, sua compatriota Kim Clijsters por 6/0 e 6/4.
A vice-campeã não vencia tão poucos games desde 1988, quando Steffi Graf conseguiu 6/0 e 6/0 contra a russa Natasha Zvereva.
Além dos placares dilatados, outra coincidência marcou as finais deste ano.
Tanto Ferrero como Henin-Hardenne perderam a mãe cedo e falaram sobre o fato após a conquista.
"Para mim, ela estava lá na primeira fila", afirmou Ferrero após vencer Verkerk.
"Acho que ela me deu toda a energia que eu precisava para vencer. Quando acordei, eu disse: "Você vai vencer, você vai fazer isso para sua mãe'", afirmou a belga, que também ganhou seu primeiro Grand Slam.
A grande diferença entre as finais aconteceu ontem, quando um torcedor invadiu a quadra central.
Com apenas três bolas de tênis cobrindo suas partes íntimas, o invasor pulou a rede antes de ser interceptado pela segurança.
Um episódio semelhante aconteceu na final masculina de Wimbledon, em 1996. Naquela ocasião, porém, quem concentrou as atenções foi uma peladona.


Texto Anterior: Tênis: Ferrero, enfim, conquista Roland Garros
Próximo Texto: Verkerk agora tenta quebrar tabu
Índice