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TÊNIS
Após duas semifinais e um vice, espanhol bate Verkerk, vence o torneio e ultrapassa Guga na lista de aproveitamento
Ferrero, enfim, conquista Roland Garros
DA REPORTAGEM LOCAL
O espanhol Juan Carlos Ferrero
derrotou ontem o holandês Martin Verkerk por 3 sets a 0 (6/1,6/3 e
6/ 2) e finalmente conquistou o título de Roland Garros.
Nas três participações anteriores, Ferrero, 23, acumulou duas
semifinais e um vice-campeonato. Nas três oportunidades, acabou eliminado pelo campeão
-em 2000 e 2001, seu algoz foi o
brasileiro Gustavo Kuerten.
Em 1998, disputando a chave júnior, foi derrotado na final pelo
chileno Fernando Gonzalez.
Com esse currículo no saibro de
Roland Garros, o espanhol apresenta um excelente aproveitamento de 88,4% -Guga, tricampeão do torneio, iniciou a edição
2003 como o tenista em atividade
com a melhor marca: 87,7%.
"Esperava esse título há muito
tempo e agora ele está no meu
bolso", afirmou o campeão, que
assume hoje a liderança da Corrida dos Campeões, lista que leva
em consideração apenas os resultados de 2003, mas segue em terceiro no ranking de entradas.
Na campanha de seu primeiro
título de Grand Slam, o espanhol
teve a chance de se vingar de alguns de seus carrascos em anos
anteriores em Roland Garros.
Nas quartas-de-final, eliminou
Gonzalez e na semifinal passou
pelo compatriota Albert Costa,
que o havia derrotado em 2002.
Apenas Guga, citado como o
adversário que ele gostaria de
vencer em Paris, ficou fora de seu
caminho nesta temporada.
Ferrero sabia que a boa devolução seria fundamental na final
-o holandês é o jogador que
mais obteve aces na temporada.
A estratégia do espanhol começou a funcionar logo no começo
do jogo, quando quebrou o serviço de Verkerk no game inicial.
O holandês venceu 67% dos
pontos que disputou com seu primeiro saque contra 82% do rival.
"Não permiti que ele ficasse
confiante em nenhum momento
da partida", afirmou o campeão.
"Sua principal arma era o saque, e
eu devolvi muito bem."
Após se tornar o sexto espanhol
a vencer o Grand Slam francês,
Ferrero diz que agora o topo do
ranking passa a ser prioritário.
O único espanhol a liderar o
ranking foi Carlos Moyá, que, em
1999, permaneceu no posto somente por duas semanas.
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