DO ENVIADO A JOHANNESBURGO

O atacante Jong Tae-se é um contraponto ao estilo predominante da equipe da Coreia do Norte. Nascido e criado no Japão, comporta- -se como legítimo integrante do futebol globalizado.
Tem até uma certa autoconfiança: disse ontem que é possível bater a seleção brasileira. Antes, havia dito que fará um gol por jogo. "A Coreia do Norte pode vencer o Brasil se jogar forte."
Ao se retirar da entrevista, afirmou que certamente atuará na Europa ainda na temporada deste ano. Não especificou em qual time.
Ele vive no Japão, onde joga pelo Kawasaki Frontale. Decidiu atuar pela Coreia do Norte por sua família -lá, há uma comunidade grande. E declarou admirar o futebol brasileiro.
Até agora, foi o único membro da delegação norte-coreana a dar entrevista. Essa é a segunda.
O técnico Kim Jong-hu também se manteve calado.
Em campo, Jong Tae-se também é quem tem maior destaque. Atua isolado e tem de se virar para bater zagueiros com as poucas bolas que recebe no ataque.
Não é à toa que é chamado de Ronney da Ásia, embora prefira o estilo do marfinense Drogba. (RM)


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