São Paulo, quinta-feira, 09 de junho de 2011

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FUTEBOL

RODRIGO BUENO

@RodrigoBuenoESP
rodrigo.bueno@grupofolha.com.br

Santos não mandará na Vila por culpa do Santos

A FINAL entre Peñarol e Santos resgata a primeira grande rivalidade internacional da Libertadores. Os eternos gigantes fizeram o melhor jogo da história do nobre torneio em 1965 no Pacaembu, palco da final deste ano, mas o duelo entre eles que mais mexeu com a competição ocorreu em 62.
Após vencer por 2 a 1 no Centenario, o Santos de Pelé (sem Pelé) abriu as portas da Vila Belmiro para celebrar seu primeiro título continental. A diretoria armou enorme festa. Os ingressos tiveram grande majoração (a história vive se repetindo), e veio a renda recorde de Cr$ 5.418.000,00 então.
O time uruguaio, bicampeão, queria jogar em São Paulo para faturar mais, não por temor do caldeirão santista. O acordo para a partida em Santos veio após o aumento dos ingressos.
Treinado pelo húngaro Bela Guttmann, o Peñarol surpreendeu o Santos com seu jogo e uma artimanha. Sasía, carrasco santista nos anos 60, pegou terra e areia em um escanteio e jogou nos olhos de Gilmar, o que levou a um dos gols do visitante. Quando o placar estava 3 a 2 para o Peñarol, a Vila virou um dos maiores infernos da América, algo de dar inveja aos alçapões paraguaios.
O árbitro chileno Carlos Robles, o mesmo do jogo de ida, permitiu só 51 minutos de jogo oficiais. Outros 39 foram disputados amistosamente (para a segurança do trio de arbitragem, alvo de garrafadas e de pressão nos vestiários, e dos uruguaios), quando Pagão empatou.
Sem acesso à súmula, parte da imprensa brasileira deu o Santos como campeão no dia seguinte, o que só viria a ocorrer num jogo de desempate na Argentina.
O legado da batalha na Vila foi o veto da Sul-Americana a estádios com capacidade pequena em jogos decisivos, algo que perdura até hoje. Santos x Peñarol é muita história. Continua.

PELA FINAL DA CHAMPIONS LEAGUE...

52%
dos homens do mundo faltariam a um encontro com a modelo Adriana Lima se o seu time tivesse chance de vencer a final.

48%
dos homens perderiam reunião importante com o chefe.

46%
dos homens deixariam de ir ao aniversário da mãe.

40%
dos brasileiros faltariam a uma consulta médica importante para ver o time jogar a decisão.

22%
dos brasileiros faltariam ao próprio casamento (é o maior percentual do mundo nesse quesito, segundo a pesquisa da OnePoll feita em abril e que ouviu 5.638 adultos de 12 países/locais diferentes).


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