do enviado a Foz do Iguaçu

O técnico da seleção brasileira, Wanderley Luxemburgo, disse ontem que o seu emprego não corre risco numa eventual derrota para a Argentina, que eliminaria o Brasil da Copa América.
O torneio sul-americano é a primeira competição oficial do treinador, que assumiu o cargo em agosto do ano passado.
"Você não pode avaliar um trabalho por 90 minutos de jogo, ganhando ou perdendo. Nosso objetivo é a Copa do Mundo de 2002. Todo o nosso trabalho é feito visando esse objetivo", afirmou Luxemburgo na entrevista coletiva concedida ontem à tarde.
O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, ainda não aprova totalmente o trabalho do treinador. Teixeira ainda prefere Carlos Alberto Parreira, técnico na Copa dos EUA, para o cargo.
Luxemburgo disse que não existe uma expectativa extra por ser uma partida contra a Argentina, um dos rivais mais tradicionais do Brasil. "Em todo jogo eu sinto um friozinho na barriga. Caso fosse o contrário, nem deveria estar aqui. Só espero não precisar ir muito ao banheiro", disse.
O consultor técnico Candinho, que foi até Luque assistir a partida entre Argentina e Uruguai, disse que a seleção brasileira sob o comando de Luxemburgo já enfrentou rivais de maior potencial.
"A Holanda, por exemplo, é melhor do que a Argentina", disse o consultor, lembrando o rival do Brasil em dois amistosos. (AGz)


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