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F-1
Possível transferência faz assédio a brasileiro aumentar
Barrichello silencia em relação a possível ida para a Ferrari
FÁBIO SEIXAS
enviado especial a Silverstone
Cotado para assumir uma vaga
na Ferrari na temporada do ano
que vem, o piloto brasileiro Rubens Barrichello decidiu adotar a
"lei do silêncio" em Silverstone.
No domingo, o circuito recebe o
GP da Inglaterra, oitava etapa do
Mundial de F-1. Hoje, acontecem
os primeiros treinos livres.
Além dos rivais pelo título, Mika Hakkinen e Michael Schumacher, e do inglês Damon Hill, que
anunciou sua aposentadoria após
essa corrida, Barrichello tornou-se ontem o homem mais procurado por repórteres no paddock.
"Fiquei impressionado com o assédio da imprensa italiana", disse.
Ele afirmou que continua negociando com a Ferrari para o ano
que vem e que precisou dar explicações à equipe sobre informações que circularam nesta semana, no Brasil, de que sua contratação já estava acertada por um período de três temporadas.
"Isso atrapalhou as negociações. Hoje, as minhas chances de
ir para a Ferrari são iguais às de
permanecer na Stewart."
Segundo Barrichello, seus advogados vão iniciar uma ação judicial contra o jornal "Extra", do
Rio de Janeiro, que publicou, na
última segunda-feira, a notícia de
sua contratação pela Ferrari.
E, para impedir o surgimento
de novos boatos, decretou a "lei
do silêncio" no fim-de-semana.
"Agora, vou evitar ao máximo
falar do futuro", disse. "Esse jornal usou de má-fé."
Ontem, em entrevista coletiva
oficial, Barrichello se limitou a falar em suas chances no GP. "Fizemos mudanças aerodinâmicas na
lateral do carro e no difusor (peça
abaixo do aerofólio traseiro)."
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