São Paulo, Sexta-feira, 09 de Julho de 1999
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Aduana pára apenas 10%

dos enviados a Foz do Iguaçu

A Aduana Brasileira na Ponte da Amizade acha provável que, caso tenha feito compras em Ciudad del Este, Ronaldo tenha mandado as mercadorias por terra e não as levado no helicóptero.
Segundo Daniel Alcazar, chefe da aduana no local, às quartas-feiras e aos sábados, cerca de 30 mil pessoas passam pelo local. ""São os dias de maior movimento", explicou. Do total, apenas 10% -ou cerca de 3.000 indivíduos- são parados na alfândega.
Se estiverem transportando produtos do Paraguai que superam o valor de US$ 150, têm de pagar imposto -50% sobre o que exceder o limite.
Mas, durante a Copa América, a delegação brasileira e os membros da imprensa que estiverem trabalhando no torneio recebem um passe que as libera da aduana, podendo fazer percurso distinto dos demais veículos.
Para Maria Angélica Toledo Castro, delegada da Receita em Foz do Iguaçu, se quisesse escapar da alfândega, seria mais fácil, portanto, Ronaldo levar os produtos de carro e não de helicóptero. ""Todo vôo passa pela aduana", comentou a delegada.
Outra hipótese aventada foi a de o atacante brasileiro carregar no próprio corpo as mercadorias compradas.
""Nós não costumamos revistar as pessoas propriamente ditas, ver o que elas levam no pulso ou nos bolsos. A revista é feita mais em relação às bagagens."
(JCA e RB)



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