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na tv
Com gafes, festa dobra audiência
LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
A transmissão da abertura dos Jogos Olímpicos
dobrou a audiência da Globo, em um horário no qual
enfrenta forte concorrência e chega a ficar em segundo lugar. Foram 19
pontos no Ibope da Grande São Paulo (dados prévios), ou mais de 1 milhão
de domicílios. Nas últimas
quatro sextas-feiras, havia
registrado média de oito
pontos na mesma faixa,
das 8h50 às 13h10. No ano
todo, marcou 11 pontos. A
Band, o outro canal aberto
com direito à transmissão,
subiu de seus dois pontos
habituais para 3,5.
A cerimônia fez subir o
número total de televisores ligados no horário na
região, de 31% para 45%.
Foram mais de quatro
horas de Galvão Bueno,
com as gafes comuns a
qualquer transmissão ao
vivo de tanto fôlego. Um
dos problemas foi o fato de
Galvão e os comentarias
(Marcos Uchôa, Sônia Bridi e Pedro Bassan) em vários momentos falarem ao
mesmo tempo. Segundo a
Globo, apesar de todos estarem em uma mesma cabine no estádio em Pequim, eles permaneceram
em pontos diferentes (não
estavam juntos em uma
mesma bancada), e houve
problemas com o retorno
do áudio. "Peraí", não se
agüentou Galvão numa
das vezes em que Sônia e
Bassan se atropelavam.
O embate entre quem
sabia mais começou logo
no início. "Os anéis representam os cinco continentes do planeta", disse
Uchôa. Galvão rebate: "O
barão Pierre de Coubertin,
quando os fez, não pensava nisso. Não é que cada
um deles represente um
continente, as cores, pelo
menos uma delas representa..." Uchôa corta: "Todas as bandeiras".
Quando a delegação brasileira entrou, houve confusão entre a câmera exclusiva da Globo e a oficial.
Galvão disse "e aí o presidente Lula" 40 segundos
antes de a imagem chegar
ao espectador. Esse foi só o
começo. Não perdemos
por esperar as incríveis
crônicas de Pedro Bial.
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