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Ricardo Gomes já agrada a ex-descontentes e cartolas
DA REPORTAGEM LOCAL
Dez jogos foram suficientes
para Ricardo Gomes mudar a
cara do São Paulo. O time, que
venceu os últimos três Campeonatos Brasileiros na base da
marcação forte e dos chuveirinhos, hoje desarma menos e joga com a bola rente ao chão.
Tal mudança, porém, ocorre
com uma formação idêntica
àquela consagrada por Muricy:
três zagueiros, um volante improvisado na ala direita e os volantes atuando como os principais articuladores do ataque.
"Quando não se tem um
meia, o jeito é fazer os volantes
avançarem", comentou.
Com um estilo bem mais afável que o de seu antecessor, Ricardo Gomes também conseguiu pacificar um elenco que
não se esforçava para esconder
as brigas. Com Muricy Ramalho, eram constantes as reclamações dos atletas não utilizados com frequência -o caso de
Borges era o mais escancarado.
Dagoberto, que vive sua melhor fase no clube, também não
perde uma oportunidade para
celebrar a troca de comando.
Hoje, o São Paulo não terá
Hugo, suspenso. Junior César
entra no lugar do camisa 18.
"Nem tenho outra opção", disse
o técnico, descartando Marlos.
Ao declarar que o time "não
precisa de reposição para a perda do Eduardo Costa" (volante
vendido ao Monaco) e que "dispensa" a contratação do zagueiro Lugano, o treinador também
ganhou pontos com a diretoria.
"Isso nos agrada, porque estamos bem supridos e não queremos contratar ninguém", disse o diretor de futebol João
Paulo de Jesus Lopes. "Ele [Ricardo Gomes] é a pessoa mais
indicada para avaliar o elenco e
fez isso bem."
(MF E RBU)
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