São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2011 |
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FOCO Caçadores profissionais de autógrafos pedem até R$ 4.000 por artigo da copa
DO ENVIADO A STUTTGART A seleção virou alvo de caçadores profissionais de autógrafos na Alemanha. Gente que se mistura a torcedores "comuns" para conseguir assinaturas em fotos, camisetas e cartões-postais dos jogadores para depois vendê-los na internet. Com idade variada (da casa dos 20 aos 50 anos), os homens usam até crianças. Quando abordados, dizem ser fãs, recusam-se a dizer seus nomes com desculpas como "não falo espanhol" e "não falo inglês", embora se comuniquem nesses idiomas. Cada jogador que chegava era abordado pelo grupo, que tinha cerca de 20 pessoas. A maioria assinava fotos e cartões-postais sem restrições. O meia Paulo Henrique Ganso foi o mais assediado. Uma camisa da seleção autografada pode custar até US$ 500 (R$ 800) em sites especializados. Cartões e fotos valem bem menos, cerca de US$ 30 (perto de R$ 50). A CBF orienta os jogadores para isso, mas não os proíbe de dar autógrafos, até porque os profissionais recorrem a crianças e se infiltram na torcida, e os atletas não querem passar por arrogantes. Alguns clubes da Europa, como o Manchester United, proibiram seus atletas de dar autógrafos, exatamente para não alimentar essa indústria. Há caçadores com relíquias. Uma camisa do zagueiro Juan na Copa-2010, por exemplo, pode valer 1.500 libras (cerca de R$ 4.000). (MF) Texto Anterior: Maicon perde voo no Brasil e não treina Próximo Texto: Real dá status a argentino de sete anos Índice | Comunicar Erros |
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