São Paulo, terça-feira, 09 de agosto de 2011

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FOCO

Caçadores profissionais de autógrafos pedem até R$ 4.000 por artigo da copa

Eduardo Knapp/Folhapress
Neymar distribui autógrafos no hotel da seleção em Stuttgart

DO ENVIADO A STUTTGART

A seleção virou alvo de caçadores profissionais de autógrafos na Alemanha.
Gente que se mistura a torcedores "comuns" para conseguir assinaturas em fotos, camisetas e cartões-postais dos jogadores para depois vendê-los na internet.
Com idade variada (da casa dos 20 aos 50 anos), os homens usam até crianças.
Quando abordados, dizem ser fãs, recusam-se a dizer seus nomes com desculpas como "não falo espanhol" e "não falo inglês", embora se comuniquem nesses idiomas.
Cada jogador que chegava era abordado pelo grupo, que tinha cerca de 20 pessoas. A maioria assinava fotos e cartões-postais sem restrições.
O meia Paulo Henrique Ganso foi o mais assediado.
Uma camisa da seleção autografada pode custar até US$ 500 (R$ 800) em sites especializados. Cartões e fotos valem bem menos, cerca de US$ 30 (perto de R$ 50).
A CBF orienta os jogadores para isso, mas não os proíbe de dar autógrafos, até porque os profissionais recorrem a crianças e se infiltram na torcida, e os atletas não querem passar por arrogantes.
Alguns clubes da Europa, como o Manchester United, proibiram seus atletas de dar autógrafos, exatamente para não alimentar essa indústria.
Há caçadores com relíquias. Uma camisa do zagueiro Juan na Copa-2010, por exemplo, pode valer 1.500 libras (cerca de R$ 4.000). (MF)



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