São Paulo, quinta-feira, 09 de setembro de 2004

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Robinho fica
O Santos deve anunciar nos próximos dias a renovação do contrato de Robinho. O clube quer o atleta até 2010. As negociações estão em estágio avançado, e a assinatura do novo compromisso está prevista para após a volta do atacante da Alemanha, onde defendeu o Brasil.

Efeito Kaká
Pelo combinado, Robinho herdará parte dos euros da negociação de seu amigo Diego. O Santos teme que o jogador siga o caminho de Kaká, que foi vendido ao exterior por um preço abaixo do mercado porque o contrato estava para expirar.

Menino rebelde
Maior estrela do Barcelona, Ronaldinho já deu seu parecer sobre a vontade de seu clube de limitar as convocações por Carlos Alberto Parreira. "Jogador que não serve a seleção é triste. Isso é ruim para qualquer time."

Chiadeira
Reformado para 2006 e reaberto em Brasil x Alemanha, o Estádio Olímpico de Berlim está aquém dos da Copa-02. Há pilares que atrapalham a visão da torcida, enormes filas para os banheiros e ausência de telefone público. A reclamação foi geral.

O petróleo não é nosso
Os 24 clubes da Segundona assinaram manifesto contra a Petrobras. Acusam a estatal de não ter cumprido acordo verbal de dar R$ 3 milhões à Série B a título de patrocínio. O acerto teve Aldo Rebelo (Coordenação Política) como padrinho. A carta é endereçada a José Eduardo Dutra, presidente da empresa.

No papel
A comissão de conselheiros do Corinthians formada para analisar a proposta de parceria com a MSI e interferir no contrato chegou ontem ao 15º dia sem trabalhar. Alega que só irá agir quando o contrato estiver pronto. Enquanto isso, Tite aguarda de forma inglória a chegada de reforços, uma das promessas da MSI.

Passe de mágica
Citado em denúncias contra a Confederação Brasileira de Tênis, Carlos Alberto Martellote, que em junho se apresentava como superintendente da entidade e seu funcionário há 34 anos, transformou-se em prestador de serviço da parte técnica e administrativa. Ele só deve aparecer na CBT na segunda.

Mudos
A confederação segue sem dar sua posição sobre abertura de inquérito por evasão fiscal. Em Nova York, o presidente Nelson Nastás foi informado da situação, mas não se manifestou.

Cá e lá
Também no Aberto dos EUA, o líder do Movimento Tênis Brasil, Jorge Lacerda, entregou documento assinado pelos principais tenistas brasileiros -entre eles Guga- ao presidente da Federação Internacional de Tênis, Francesco Ricci. Também encaminhou a notícia-crime que está sendo apurada pela PF.

Sem janela
Depois de ter de recusar o convite para participar do Torneio Ramón de Carranza -e o cachê correspondente-, o superintendente são-paulino, Marco Aurélio Cunha, reclamou do calendário do Nacional. O dirigente sugere folgas em agosto.

Na telinha
O número de pacotes de pay-per-view do Brasileiro negociados até agora superou o de 2003. Neste ano foram 275 mil; no ano passado, 250 mil pessoas adquiriram o canal de futebol.

Sem isonomia
A exemplo do que aconteceu com Vanderlei Cordeiro de Lima, Baiana, Mônica e Grazielle, da seleção feminina de futebol, recebem hoje premiação do Pão de Açúcar, seu patrocinador. Pela prata, dividirão R$ 100 mil -Lima, bronze, ganhou premiação de campeão, R$ 200 mil.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Estevam Soares, técnico do Palmeiras, ao comentar o fato de ter sido xingado de ""burro" na derrota para o Cruzeiro, aproveitando para alfinetar a performance da equipe:
- Normal. A torcida transpira o sentimento do momento. E o momento era de raiva.

CONTRA-ATAQUE

Marcelinho da Fiel

Tido como unanimidade no Parque São Jorge, o técnico Tite vive dias de popstar. É dos mais procurados para autógrafos e fotos entre os corintianos.
Anteontem, o gaúcho foi abordado para tirar uma fotografia segurando um bebê. O nome do pequeno corintiano, Marcelo, oito meses.
Ao pegar a criança, Tite foi informado que o nenê fora batizado em homenagem a Marcelinho, o atacante que marcou época no Corinthians com a 7.
O treinador seguiu ouvindo a história, mas retrucou:
- Ah, pensei que fosse aquele outro Marcelinho.
E, rindo, completou:
- Aquele de 2001.
Referia-se a Marcelinho Paraíba, seu comandado nos tempos de Grêmio. E algoz corintiano na final da Copa do Brasil, em pleno estádio do Morumbi.


Próximo Texto: Sem Daniella na platéia, Brasil de Ronaldo empaca
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.