São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2007

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Djokovic põe à prova previsões de Federer

Jovem de 20 anos chega à sua 1ª final de Grand Slam

DA REPORTAGEM LOCAL

Como cartão de visita em Nova York, um elogio do melhor do mundo. Roger Federer disse, antes de o US Open começar, que as novas gerações do tênis dominariam o circuito nos próximos anos. E que o sérvio Novak Djokovic já tinha dado um passo definitivo para tal. Sábias palavras. Hoje, o suíço terá pela frente um dos poucos oponentes que conseguiram derrubá-lo. Djokovic, o primeiro sérvio a chegar a uma final de Grand Slam, algoz do melhor tenista do mundo há pouco menos de um mês, em Montreal. A distância de 3.935 pontos que separa Federer de seu rival no ranking da ATP, a associação dos tenistas profissionais, parece não assustar o jovem tenista de 20 anos. "Será uma experiência incrível", falou Djokovic sobre sua primeira final em um torneio Grand Slam. Ele se tornou o mais jovem tenista a alcançar a decisão do torneio desde Pete Sampras, que tinha 19 anos quando foi campeão em 1990. Djokovic acumula quatro troféus na temporada. Além de Montreal (CAN), venceu em Adelaide (AUS), em Miami (EUA) e em Estoril (POR). Para chegar à final do US Open, o sérvio precisou superar dois adversários. Primeiro, o tempo quente e úmido. "As condições eram extremas. Estava muito quente", disse o jogador logo após a semifinal. Durante o jogo, os termômetros apontavam mais de 30º. O tenista solicitou atendimento médico e utilizou um boné branco para proteger-se do sol. "Eu me sinto exausto", disse ele ao médico durante um atendimento no terceiro set. Na quadra, o jovem tenista tinha pela frente o espanhol David Ferrer, algoz do compatriota Rafael Nadal, n.º 2 do mundo, nas oitavas-de-final do torneio. Apesar do cansaço, conseguiu a vitória por três sets a zero, parciais de 6/4, 6/4 e 6/3. Já o suíço Roger Federer tenta tornar-se o primeiro tenista desde os anos 20, quando o esporte ainda era considerado amador, a ganhar quatro vezes consecutivas o US Open. Ontem, ele massacrou o único atleta que ainda não havia perdido um set sequer no torneio. O russo Nikolay Davydenko perdeu os três (7/5, 6/1 e 7/ 5), em 2h21min. A decisão feminina, entre a belga Justine Henin (líder do ranking) e a russa Svetlana Kuznetsova (quarta do mundo), não havia acabado até o fechamento desta edição.


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